terça-feira, 10 de agosto de 2010

Público e particular...

Em velho ser, não quer dizer: envelhecer.
Envelhecer, não é - necessariamente - ser velho.
Pura retórica, troca de palavras, mistura de palavras.
Em velho sendo, pode não ser: envelhecendo

Era o mês de março quando fiz estes trocadilhos com as palavras "envelhecer" e "envelhecendo", ao fazê-los tinha por propósito desenvolver alguma coisa que justificasse o trocadilho. Não sabia bem o que era.
E, assim sendo, a idéia se esvaiu e por lá ficou.

Agora, me vem um jovem, desses que sequer chegou a casa dos "enta" e me fala que as lembranças estão ficando borradas..., fugindo... (envelhecendo, sem velho ser)
Pensei, deve ser defesa. Sim, defesa.
Uma forma de se defender de lembranças desagradáveis.
Momentos desagradavelmente vividos, e que melhor seriam se não fossem lembrados.
Pura provocação, me confessa ele depois.

A vida nos leva, ou, é por nós levada por estradas que - por vezes - traçamos ou, na maioria das vezes, nos vemos nela estando e temos que enfrentá-la, sem que tenhamos feito realmente a escolha.

É assim que tenho estado a viver.
Verdade é que - no começo da caminhada - cheguei a traçar alguns roteiros; breves, curtos, mas... traçados, pensados.
Me convenço cada vez mais que não sou dado a projetos. Do que projetei, pouco consegui concretizar.
No entanto esse pouco, representa muito.
É com grande alegria e satisfação que, de onde estou, olho em todas as direções e somente alcanço, com o olhar e a mente, fatos que me orgulham alguns, me são indiferentes, outros tantos e não me causam vergonha, nenhum.
Difíceis alguns, contornáveis outros, verdadeiros e honestos, todos.
Dificuldades... existiram, existem e existirão.
Todas foram e serão enfrentadas sempre que se apresentarem.
Na caminhada, você - sem querer - tropeça, machuca, fere, quem você não desejava ferir.
O curso da vida é constante e por vezes (quase sempre) não te dá outra opção, senão seguir em frente, ir indo, ir vivendo, ir fazendo a estrada com o teu caminhar (isto é plágio, alguém já disse antes), pura verdade.
Bom, é, como já mencionei: poder olhar, e sentir que há possibilidades para se alcançar a felicidade.
Honestidade - este é um dos melhores caminhos para a se ser feliz.
É um  caminho - por vezes - difícil, nem sempre leva à riqueza, à ostentação, mas é um bom caminho para alcançá-la.

Do muito que quis dizer, consegui dizer um pouco...

Sejamos felizes mesmo em velho sendo, porém... sem envelhecer....

segunda-feira, 31 de maio de 2010

31 de Maio

Me dou conta que hoje é o último dia do mes de Maio e que nada escrevi  até agora.
Desde quando iniciei neste espaço tenho produzido, pelo menos, um escrito a cada mês.
Será, que este mes, que é tão emblemático, passará em branco?
Mês Mariano, mês de Maria, mês das noivas (já foi, não é mais).
Era costume, e ainda é  - mas já sem a ênfase de então - as celebrações Marianas.
Todas as noites havia um responsável (um comerciante de destaque, um bairro, uma categoria profissional), que tinha como resposablidade ornamentar a igreja.
Fazê-la bonita, com flôres e outros adereços que proporcionasse beleza e motivos para comentários sobre, qual teria sido a noite mais bonita.
Lembro que na minha cidade - Paulista-Pe. - o dia de hoje era da responsabilidade dos motoristas da praça.
À época, não existiam ainda os taxistas em cidades pequenas, eram os "motoristas da praça".
Eram êles os responsáveis por esse dia. E como caprichavam..., com destaque - especialmente - para o foguetório que proporcionavam a todos no final, como a dizer: até ao próximo ano.
Nenhuma lembrança em especial, apenas o registro do devotamento e do respeito então existentes.
Da devoção e carinho que mereciam a Igreja e seus Dogmas, seu simbolismo.
Comportamentos em total desuso, hoje.
A quem atribuir este desvio. A quem debitar este afastamento atual, este desrespeito e descrença atuais ao Sagrado como um todo; e às Religiões - com destaque para a Igreja Católica - em particular.
Tantas são as barbaridades que nos chegam por todos os meios de comunicação, que fica difícil eleger um motivo em particular.
Nenhuma saudade, apenas lembranças... boas e inesquecíveis lembranças.

sábado, 17 de abril de 2010

E assim se passaram seis meses....

Aí eu disse:

Criado o blog está.
O que fazer com a criação...? ainda não sei bem.
Vamos começar e ver no que pode dar.
Meu propósito: encontrar pessoas e quem sabe, trocar idéías.

Até agora o propósito está sendo alcançado.
Tenho encontrado pessoas e tenho trocado idéias. Tenho aprendido muito. Lendo, escrevendo e vendo o que se faz por aí afora.
Tenho me esforçado para domar, para compreender e para atuar bem com esta tecnologia.
A minha primeira, e para mim surpreendente descoberta quando aqui cheguei, foi: "prox.blog".
Que coisa maravilhosa e surpreendente. Era só clicar e lá estava eu, em outro pais, em outro continente. Sendo possível me comunicar com: sei lá quem. Sei lá aonde. E, se esse sei lá quem, sei lá onde quisesse e, se lhe interessasse, poderia retribuir.
Se não imediatamente, dali a pouco, um pouco depois, ou mesmo nunca...
Ainda não fiz uso, mas é até possivel -  se, se quiser -  fazer a tradução imediata do texto.
Uma coisa que me chamou e ainda chama a tenção é que, a maioria dos blogs que visitei ao acaso, em Portugal; eles tem uma predileção pelo texto em inglês. Não a postagem em sí, mas, as apresentações. Ao invés de "meu perfil"  você encontra, geralmente, "about me" e outras que tais.
Foi assim que de repente, lá estava eu em Figueira da foz (Portugal) no blog Limonete.
Visitei. Não lembro mais sobre o que tratei na visita.
Fui tomando conhecimento de um mundo novo, bonito, diferente e desafiador. Principalmente desafiador.
Lá também ví "chá de limonete". Imaginei se tratar da informação de como se preparava, e para que servia, o referido chá. Qual nada, era outro blog. Tão bom e diverso como o anterior.
Já que ali estava, outra coisa não havia a fazer senão, conhecê-lo.
Foi o que fiz. Eis que: quem lá estava sendo assunto, e nada amistoso, e nada lisonjeiro: Maitê Proença.
Sim, a atriz.
E, a inamistosidade, se dava por conta de uma entrevista dela no programa "Saia justa", aqui, no Brasil.
Neste programa se exibiu um "vídeo caseiro" de real mau gosto. Entre outras coisas, ela - a atriz - cuspia; literalmente cuspia, em uma fonte (na cidade que a mesma estava visitando) lá existente.
Fiquei surpreso. Lí o texto, ví o vídeo, deixei um comentário.
Acredito ter sido a minha primeira intervenção.
Dou o endereço, para, se lhes interessar, visitá-lo www.chadelimonete.blogspot.com/2009/10/o-video-de-maite-proenca.html  foi uma boa e amistosa conversa com o Sr. José Oliveira. É êsse o nome do simpático senhor.
"Investiguemos o MST, porque não?" essa foi a minha primeira produção por essas bandas.
Escevi, postei e fiquei ancioso pela repercussão.
Não esperava uma repercussããããão, esperava um comentário qualquer, qualquer coisa.
Não aconteceu nada. Ou ninguém leu, ou - se leu - não viu o que comentar.
Me conformei e continuei com minhas visitas. Ou seja, o milagroso "prox.blog".
Numa dessas, me deparei com um blog que fazia comentários - digamos - desairosos ao governo, ao PT e, particularmente, ao Presidente Lula.
Não nego, leio porque faz parte do aprendizado, do crescimento e principalmente da democracia. Mas, quem como eu vivi e vi a inflação, a mendicância em quase todas as portas e esquinas e hoje vê, não um paraíso à frente. Mas, já não vejo inflação desenfreada, mendicância em todas as portas e esquinas por onde passa, não pode aceitar certas - vamos dizer - atitudes difamatórias, rançosas e pouco verdadeiras contra o governo.
Desculpem o desvio.
Voltando ao Blog encontrado era http://www.mariotblog.blogspot.com/2009/11/vira-bosta.html e a postagem era o Vira Bosta (Molothus Bonarienis) - é um pássaro.
O que tem a ver a postagem do Sr. Mario Toledo com a minha.
Explico: é que, quando fiz a visita, deixei um comentário dizendo o que sempre tenho dito: o Brasil está bem melhor. E classifiquei de rançosa, a postagem do Sr. Mario Toledo.
Deixei o comentário, e fui-me embora, não anotei (como sempre faço) o endereço visitado.
Foi um santo remédio.
Dias depois, lá estava um comentário, o primeiro, na postagem do MST.
Não fiz a associação de pronto, mas o texto falava de ranço, uma  palavra pouco usual, convenhamos.
A essa altura eu já sabia que, clicando sobre o nome do comentarista, seria conduzido até ele.
Foi o que fiz. Não deu outra, lá estava o Sr. Mário Toledo. Me fiz presente, complementei o que havia dito, e, vez por outra vou visitá-lo.
Não pretendo narrar aqui e agora tudo quanto visitei e tenho visitado nestes seis meses.
Apenas, pontuar os mais emblemáticos.
 Por exemplo, conheci um Angolano que vive na Inglaterra.
África, para mim: mistério, beleza, miséria, história, uma incógnita.
Outra vez o milagre do "prox.blog" e lá estou na ONDJIRA(caminhos) DO NORTE.
África pura, beleza pura.
Namibiano Ferreira - É esse o nome do poeta que conheci e com quem, vez por outra faço contato.
Quer seja através do blog ou até mesmo por e-mail.
Neste endereço tomei conhecimento de coisas de África: paisagens, poesia, música e da existência de um profeta. Sim, um profeta: Simão Toco. É este o nome do profeta "Simão Toco".
Na postagem que li sobre ele, se fala que até o Papa João Paulo II o reconhecia como "o profeta da África".
Se querem saber mais sobre a África, sobre Angola, e sobre o profeta Simão Toco; façam a viagem até o endereço que lhes dou: www.poesiangolana.blogspot.com/2009/12/sobre-o-natal.html.
Tantos outros foram os locais visitados.
Tantas outras foram as pessoas que conheci.
E espero que tantas outras e outras tantas virei a conheceer.
Aos que por aqui passaram nestes seis meses, quero agradecer: o carinho e a boa vontade que para comigo, tiveram.
Continuarei escrevendo: sobre o que vejo, sobre o que sinto e principalmente, continuarei a fazer visitas e espero continuar a sendo visitado.        
Disponham do espaço...

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Código de Ética...

Esta semana os jornais publicaram com razoável alarde, a aprovação - se não me engano - pelo Congresso Nacional o Código de Ética Médica.
E, de que consiste esse Código?
Ele obriga - vejam que absurdo- obriga o profissional da medicina a tratar os seus pacientes com mais dignidade, com mais respeito, com mais atenção.
Surpreso, me ponho só em pensar que até hoje - ou, até a data da aprovação desta obrigatoriedade - estes itens não existiam.
Como pensar em um profissional médico - atendendo a um paciente - sem estes mínimos princípios: Dignidade, Respeito e Atenção.
Ao mesmo tempo raciocino: se está sendo necessário criar esta lei, é porque isto que eu achava ser, o mínimo necessário para o exercício desta - tão nobre - profissão, possa estar ficando fora de moda.
E, como não há uma lei a obrigá-los a assim proceder; alguns, se achem deles desobrigados.
Está acontecendo um fato aqui em nossa cidade - não sei se em todo estado, na cidade tenho certeza -   que justifica a necessidade da lei.
Os médicos - no caso - os legistas, estão em semi-greve.
Eles chamam de: "operação padrão".
Estão retendo - em troca dizem eles de melhores condições de trabalho e de um plano de carreira - os corpos que lá chegam para serem necrópsiados.
Ou seja, quem tiver, por estes dias, a infelicidade de - por um destes atalhos da vida - lá chegar; certamente, irá demorar mais tempo por aqui, até fazer a viagem derradeira.
Não interessa, o modo com aconteceu, o sofrimnento que possam estar passando os familiares.
A operação padrão, prevalecerá.
Os ganhos, por melhores condições de trabalho e por um plano de carreira, prevalecerá.
Há que se encontrar uma forma de se... melhorar as condições de trabalho e aprovar um plano de cargos e carreira (ganhar mais dinheiro) sem se aumentar tanto o sofrimento alheio...
Vem a público um "ilustre" representante da classe e explica a população o que está ocorrendo, e as suas "razões".
Como observadores, vemos pessoas sem voz e sem vez - mas com algum parente lá guardado - a bradar ao vento o seu constrangimento, a sua indgnação.
Senhores, encontrem um melhor caminho. Se chegaram até aí e porque são inteligentes.
Encontrem uma outra saida que não seja a custa de tanto sofrimento alheio... 

terça-feira, 13 de abril de 2010

Zércules e Angélica

Zércules  -  Conheci Zércules num desses caminhos que os amigos nos apontam.
O Zércules é um desses tipos, comuns pela origem e raros pela superação.
Filho de mãe solteira - mais uma - das tantas que existem por aí.
Logo cedo - como é comum na espécie ou pelo menos, era - começou a trabalhar para o seu sustento. Digo, era comum, porque ao tempo do Zércules, não havia essa proliferação de "Bolsa-Tudo" como hoje há.
Não devo contar a historia toda. É uma narrativa ligeira, bem condensada, e agradável, pelo menos para mim, foi.
Angélica - Outra personagem da mesma fonte, puro mistério.
Também outra historinha - porque curta - bem contada.
Coisas do interior.
Se lhes provoquei alguma curiosidade visitem http://www.eudyrj.wordpress.com/ os títulos na ordem inversa "pré delíquio" e "os muitos trabalhos de Zércules".
Quem apontou: http://www.hellenbr.wordpress.com/ também uma ótima leitura para se atualizar com as coisas da política, do governo e da imprensa.
Não é propaganda, é respeito pelo trabalho que fazem...

terça-feira, 23 de março de 2010

Amanhecer

Tem sido assim...
Primeiro eles começam piando aos poucos, como que bocejando.
Depois já em maior quantidade, e em sons mais estridentes, e diversos; eles não deixam dúvida: o dia amanheceu.
Tem sido assim, eu disse, o meu amanhecer.
Moro no campo?  Não, moro na periferia da cidade.
Há, em frente de minha casa uma praça. Pequena é bem verdade, porém arborizada.
Arborizada o suficiente para abrigar estes -  bem vindos - pássaros.
Veem para dormir, geralmente  em silêncio. A exceção são os bem-ti-vis.
Quase toda a tarde - aparentemente - se perdem dos seus pares.
Ficam a chamá-los, nem sempre com sucesso.
Como sei disso - quero dizer - como sei que é sem sucesso, o seu chamado.
É que na manhã seguinte eles acordam repetindo o mesmo canto da noite anterior.
E quando o parceiro, ou a parceira chega; é uma festa só.
Eles se juntam num canto totalmente estridente e alegre que dá pra sentir.
E aí, agradecendo a Deus o novo dia, recomeçamos  tudo outra vez.
Eles e eu...

Só lembranças, nada mais...

Tenho tentado ir sem você.
Tenho tentado, mas não tenho conseguido.
Você  tem estado todo o tempo, em todo o lugar.
Com as mais diversas pessoas e situações.
Tem doído a sua ausência.
Dói, mais ainda, não entender o porque está sendo, assim.
Tenho tentado, porém, por mais que queira negar, ou fazer de conta que não sinto, eu sinto, e muito.
Tenho vivido sem a sua voz, sem o seu carinho, sem a sua presença.
Tenho vivido me lembrando de coisas e situações que possam significar você.
Tenho estado com pessoas.
Não tenho sido falso.
Porém, você se faz presente.
Sinto muito a sua falta.
Gostaria muito de estar com você.
Gostaria muito de tê-la outra vez.
A cada dia que passa este reencontro se torna mais improvável.
Melhor que seja assim.
Deixemos que o rio siga o seu curso...

sexta-feira, 19 de março de 2010

Devaneios

É final de verão e chove.
É próprio - em nossa região - chover nesta época do ano.
É até prenúncio de fartura quando ela (a chuva) acontece.
Principalmente no dia 19 de março, que é consagrado à São José.
Se chover nesse dia os sertanejos, festejam antecipado, o sinal de boa safra (arroz, feijão e milho).
Estamos vivendo um período de contrastes. Ao mesmo tempo em que vemos a economia caminhar bem, vemos os costumes se deteriorarem.
Em todas as camadas da sociedade os absurdos estão acontecendo.
Numerá-los, improdutivo é.
Me questiono às vezes sobre se estamos vivendo tempos novos ou se, apenas, é a comunicação que, por ser mais ágil  e abundante, nos dá a falsa impressão de coisas novas, o que - de fato - velho, é.
É abundante em todos os meios de comunicação as ocorrências escabrosas em todas as áreas e em todos os seguimentos.
Estamos conseguindo mostrar com clareza e, quase que imediatamente, fatos e acontecimentos que até bem pouco tempo atrás demoravam (semanas,meses,anos) a serem conhecidos.
O alcance e a velocidade com que as notícias, onde quer que aconteçam, nos chegam; podem estar nos fazendo crer que são fatos novos.
Fico escandalizado com o quão estamos sendo capazes de cometer atrocidades.
Talvez com este retrato tão cruel e, ao mesmo tempo, tão fiel da falta de limites a que chegamos, possamos melhorar e voltar a valorizar modos e costumes que, de certa forma, abandonamos.
Respeito aos pais e aos mais velhos - Será que os pais estão fazendo por merecê-lo?
E os mais velhos? estão envelhecendo com sabedoria?
Fatos e acontecimentos muitos, estão a desmentir esta acertiva que, por muito tempo, prevaleceu como verdade.  
Confiança em Deus - Estamos perdendo o contato com o Divino.
Estamos nos perdendo a cada dia, sem saber em quem confiar. E, é imperativo que confiemos em alguma coisa, em alguém.
É verdade também que a oferta está sendo muito grande. Que inúmeros são os que se apresentam como merecedores de confiança.
Porém os fatos estão a nos mostrar que, de modo geral, poucos dos que se  dizem merecedores, de fato, merecem.
Honestidade - bastaria que adotássemos este pricípio e, muitos dos nossos males, atuais, seriam saneados.
Ser honesto, atualmente, tornou-se, para alguns, tão desnecessário quanto a virgindade. 
É quase uma doença, é quase uma idiotice, este é, quase, o pensamento generalizado.
Felizmente ainda existem os que acreditam no Respeito, na Confiança em Deus e na Honestidade.
Somos - acredito - ainda a maioria.
E, por isso precisamos, de alguma forma, fazer prevalecer estes conceitos, estes princípios.
Para, mesmo que aos poucos, melhorarmos o nosso dia dia.
Parodiando o poeta  Tom Jobim, ..."são as águas de março fechando o verão e esperança de melhores dias em nosso corção..

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Era janeiro...

Era um lago sereno...
Patos, gansos e marrecos se deleitavam em suas águas mansas e calmas.
Ali, parado, observando aquela placidez - quase paz - um homem..., só.
Era um começo de tarde.
Quanta serenidade nos inspira uma tarde assim.
O vento nas folhagens, quase um sussuro.
Os pássaros procurando o melhor local para o seu aconchego.
Longe, aquele canto triste - quase pranto - de um bem-ti-vi.
Os bem-ti-vis, ao entardecer, teem um canto que é: um lamento.
É como se estivessem - ou quem sabe - estejam a procura do seu par, que saiu e até agora não voltou.
Que faço eu - em meio à tanta beleza - triste.
Me torno, sem querer, parte desta paisagem.
Um homem só, sentado à beira do lago, observando o quê?
Bom que ninguém saiba, ao homem, pouco ou nada daquela beleza, consegue tocá-lo.
Motivo: está olhando para dentro de si...

sábado, 30 de janeiro de 2010

Temas polêmicos

Temas polêmicos
Estou  procurando uma forma de abordá-los: holocausto, extermínio dos índios das américas e escravidão negra.
Destes três, condenáveis todos, somente do holocausto ao povo judeu - talvez pela proximidade cronológica - se faz mais presente e constante, o repúdio.
Mesmo estando, cronologicamente, perto, vem um...Armadinejad (assim pronuncio, assim escrevo) e diz que isto não existiu.
Há, ainda, testemunhas oculares dos dois lados. Dos que sacrificaram e dos que foram sacrificados.
Mas êle nega.
Nada importante, a sua negativa, apenas o registro da dificuladade existente para se chegar à verdade dos fatos.
Chamei de extermínio dos índios; não foi.
Foi massacre. Felizmente, em todas as Américas, êles ainda existem e resistem.
Quantos foram? Não sei e nem procurei saber.
Não é minha intenção fazer comparativo de números.
E a escravidão negra? Um pouco menos recente que o holocausto judeu mas que continua com feridas ainda abertas.
Porque, diferentemente: do holocaausto e do massacre, foi contaminada em seu próprio meio.
Quero dizer: Houve colaboração dos próprios negros na consumação da escravidão.
Tanto na África onde é sabido que a captura se dava com a participação do mais forte vendendo o mais fraco e o mesmo se dava aqui.
Sendo que aqui, já escravos, muitos se permitiam colaborar na consecução das barbaridades a que outros eram expostos.
Temas polêmicos, previ.
Onde quero chegar?
Quero entender o motivo da prevalência do holocausto dos judeus sobre: o massacre dos índios, que continua acontecendo.
De forma menos explícita, mas continua.
E a escravidão dos negros que - abolida já foi, lá se vão mais de cem anos (cento e vinte e dois) - e é tão pouco referida diante de tantas, e tantos acontecimentos.
Não tenciono também medir o que foi ou é pior.
Todas, já observei no começo, são condenáveis.
E então porque a prevalência? Alguém pode me dar uma explicação, ou quem sabe; me convencer de que tal não existe e que estou equivocado?