tag:blogger.com,1999:blog-26145502525896271502024-03-08T02:01:07.596-03:00sevejocosilvaCriado o blog está. O que fazer com a criação? ainda não sei bem. Vamos começar e ver no que pode dar. Meu propósito: encontrar um espaço onde possa me comunicar com pessoas e quem sabe trocar idéias.sevejocosilvahttp://www.blogger.com/profile/08538096964420340223noreply@blogger.comBlogger28125tag:blogger.com,1999:blog-2614550252589627150.post-71000788488982727932018-01-29T08:47:00.000-03:002018-01-29T08:47:11.286-03:00BECO SEM SAIDA<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div>
<span style="font-size: large;">Estamos num beco sem saída.</span><br />
<span style="font-size: large;">Vivemos um momento de total incerteza constitucional, ao mesmo tempo que se apregoa aos quatro ventos que está tudo bem, que as instituições estão funcionando, não é isso que se vê na prática</span><br />
<span style="font-size: large;"><br /></span>
<span style="font-size: large;">O país está dividido desde que as eleições foram vencidas em 2014. Podemos dizer que aconteceu o "ganhou mas não levou".</span><span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-size: large;">Pela segunda vez consecutiva os deputados na câmara federal negaram ao STF o direito de investigar o presidente da república em exercício, por pratica de crimes comuns.</span></div>
<div>
<span style="font-size: large;">Todos os crimes com evidências, fortes uns e com provas outros.</span></div>
<div>
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-size: large;">Vejam que a presidente Dilma foi afastada e posteriormente retirada em definitivamente do cargo por práticas administrativas normais que a câmara e o senado entenderam como prática de crime.</span></div>
<div>
<span style="font-size: large;">Imediatamente à sua deposição criaram uma lei reconhecendo a prática como normal.</span></div>
<div>
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-size: large;">Desde quando se deu a eleição do segundo mandato que as forças perdedoras articularam, na surdina primeiramente e depois de forma aberta para a derrubada do PT. O que se estava querendo era encerrar o ciclo do partido dos trabalhadores (causas sociais) e restabelecer as causas econômicas (neoliberais).</span></div>
<div>
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-size: large;">O partido dos trabalhadores, por questões menores e internas, não percebeu, a tempo, a armadilha que estava sendo montada e não deu a devida importância aos primeiros passos, e, agora definitivos em direção a tomado do poder; no momento em que se deram conta, já era tarde.</span><br />
<span style="font-size: large;"><br /></span>
<span style="font-size: large;">Com Dilma eleita, imaginava-se jogo ganho e bola pra frente. Era assim o desenho: Os perdedores desciam do palanque, aceitavam a derrota, e iriam se rearticular para o próximo embate. Isso não se deu. A eleição continuou, primeiro o candidato derrotado pediu recontagem de votos, depois solicitou que as contas fossem rejeitadas.</span><br />
<span style="font-size: large;"><br /></span>
<span style="font-size: large;">Vendo que estes caminhos não surtiram o efeito desejado, outras estratégias foram articuladas. Inviabilizar o segundo mandato, como já houvera prometido, seria o caminho a ser seguido; e assim se fez.</span><br />
<span style="font-size: large;"><br /></span>
<span style="font-size: large;">Como a vitória não trouxe consigo uma base de sustentação forte, a articulação se deu a partir daí. Desde a eleição do novo presidente da câmara que o governo eleito começou a acumular derrotas pois não conseguia aprovar suas propostas que viabilizariam o caminho a ser traçado. Pelo contrário, desde então as famosas pautas "bombas" começaram e ser lançadas com o propósito de enfraquecer ainda mais o governo que já nascera fraco devido não ter conseguido formar uma base de sustentação adequada.</span><br />
<span style="font-size: large;"><br /></span>
<span style="font-size: large;">Todo esse emaranhado de situações adversas, ainda contou com um passo em falso dado pelo próprio governo (Dilma) quando trouxe para a sua equipe uma figura neoliberal, provinda das hostes financeiras o Sr. Levi, que começou a adotar as politicas que durante a campanha haviam sido negadas ou seja, deu armas ao inimigo e contrariou os amigos, causando danos e enfraquecendo ainda mais um governo já debilitado e carente de apoios em seu nascedouro.</span><br />
<span style="font-size: large;">Mesmo tendo derrubado a presidente e assumido o governo não se deram por satisfeitos, precisavam também desmontar o partido e desmoralizar a sua maior expressão o ex-presidente Lula.</span><br />
<span style="font-size: large;"><br /></span>
<span style="font-size: large;">Toda uma estratégia com a participação do poder judiciário foi montada com essa finalidade.</span><br />
<span style="font-size: large;">Através de artimanhas judicias conseguiram incriminar, mesmo sem provas efetivas, o ex-presidente Lula, pela posse de um apartamento tipo tríplex, e que teria sido propina a ele dirigida por uma construtora à época em que era presidente.</span><br />
<span style="font-size: large;">Mesmo sem nada ter sido provado um juiz de primeira instância e um colegiado de segunda, em tempo recorde para o caso, já julgaram e condenaram o ex-presidente com a finalidade exclusiva de torna-lo inelegível nas eleições que se avizinham.</span><br />
<span style="font-size: large;">É este procedimento que está sendo comemorado por uma boa parte da população e ao mesmo tempo sendo repudiado por outra parcela ainda maior. Há toda uma situação conflituosa, neste momento, em todo o país. </span><br />
<span style="font-size: large;">As mídias oficiais são, em sua maioria, favoráveis aos acontecimentos. Há uma contestação, também na sua maioria, apesar de com bem menos poder e força, nas redes sociais. A internet tem sido o contra ponto na tentativa de diminuir o desequilíbrio de forças entre as mídias oficiais e as redes sociais.</span><br />
<span style="font-size: large;">Do que está posto nenhuma certeza se tem de como se dará as eleições deste ano. O que se pode ver desde já é que será precedida de uma batalha jurídica que não se sabe para que lado irá pender .</span><br />
<br />
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
<br /></div>
sevejocosilvahttp://www.blogger.com/profile/08538096964420340223noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2614550252589627150.post-82915373491982774782017-11-17T13:04:00.000-03:002017-11-17T13:04:20.886-03:00AO SENADOR ROBERTO REQUIÃO<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<br />
Fazendo uma gravação ao vivo o Senador Roberto Requião apresentou um credo por ele elaborado, onde conclama a adesão de todos; com a finalidade de uma salvação nacional. <br />
<br />
Todos os pontos que o senador diz crer e não crer, neles nada de novo há (criação de empregos, justiça desvinculada da política, imprensa isenta, educação de qualidade, etc...), são itens que devem constar de qualquer governo que se poste, com seriedade, na obtenção do bem e da paz social.<br />
<br />
Desmerecer tal intenção ou intenções não é o meu propósito, o que pretendo é mostrar que é tudo, apenas, mais do mesmo. O senador tem sido uma figura impar no congresso desde sempre.<br />
<br />
Batalhador, de posições bem definidas, e sempre apresentando caminhos, possibilidades, saídas, porém não encontra eco entre os seus pares. <br />
<br />
Está quase sempre só, pelo menos dentro do seu partido. Lembro ter sido dele a primeira voz que se opôs com contundência ao programa agora em execução: "PONTE PARA O FUTURO". <br />
Ouvi pela TV senado o seu pronunciamento, onde contestava todos os pontos ali propostos. À época, não consegui entender o alcance de tanta indignação de sua parte, o que hoje vejo com clareza e, quanta razão ele tinha.<br />
<br />
O senador ao conclamar o povo para que adira aos seus credos há de convir que, como disse, é o trivial, é um mínimo necessário para um bom convívio social e exagerando um pouco, ouso dizer: era o que estávamos tendo.<br />
<br />
O senador sabe que existe uma força que extrapola a força do povo, que é a força que emana dos 5 ou 10% que detém todo o poder econômico no pais. Esse poder consegue ou conseguiu de forma inteligente articular junto ao povo uma forma de coopta-lo, de traze-lo para as suas hostes. <br />
Fez isso como? como sempre tudo vem sendo feito em nosso país. O povo elege políticos que em sua maioria, como aquele personagem do saudoso Chico Anísio, "ODEIA POBRE".<br />
<br />
São a maioria e sequer se apresentam aos seus eleitores de fato. Geralmente se fazem representar por terceiros que virão a ter cargos e as vezes nem isso. De boa fé alguns e por outros interesses uma outra parte deles, vendem a imagem do representado e, por ele, assume compromissos e faz promessas que jamais virão ser cumpridas.<br />
<br />
Caro senador, é angustiante ver o senhor e um pouco mais de meia dúzia dos seus pares defenderem apresentando fatos, incontestáveis na nossa compreensão e, ao mesmo tempo saber que de nada valerá ou valerão os seus esforços. Tudo já está previamente combinado, acertado. Por diversas vezes se flagra na cara dos que irão vencer, o escárnio aos apelos dos senhores.<br />
<br />
Há um rosário enorme de derrotas que já nos cansam. O povo só conseguiu, até agora, vencer as eleições; depois disso somente derrotas estão sendo acumuladas. <br />
<br />
O povo fez a sua parte, elegeu a presidente. Tudo que veio e ainda está vindo, foram os senhores políticos que decidiram. <br />
<br />
A eleição do presidente da câmara, as pautas bomba, a aceitação do impeachment, a derrubada da presidente, o congelamento dos gastos públicos, a reforma trabalhista e em breve, a reforma da previdência que tal qual as outras, se apresentarão razões e motivos que a inviabilizam, mas que tanto como as outras, será aprovada; porque aqueles que votarão já estão devidamente cooptados, para não dizer: comprados.<br />
É este meu caro senador o quadro que deve existir na cabeça de quantos, como eu, vem acompanhando esta "via crucis". <br />
<br />
Louvo a sua garra, a sua tenacidade, a sua crença nessa busca por uma saída para este nosso problema; mas, o que para nós é problema, está sendo a solução para os que estão detendo o poder. Pois, só se fortificam a cada dia, se enraízam, se expandem.<br />
<br />
Caro senador, há que se encontrar caminhos, eles devem existir, torço para que ele ou eles surjam antes que o pior aconteça, antes que uma nova nuvem escura sobre nós caia, pois pairando ela já está, faz um bom tempo.<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br /></div>
sevejocosilvahttp://www.blogger.com/profile/08538096964420340223noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2614550252589627150.post-42213792580635092062017-11-16T08:05:00.000-03:002017-11-16T08:05:14.852-03:00UM BREVE COMENTÁRIO SOBRE "RACISMO"<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
Tratei na minha postagem RETORNO, entre outros temas, do "racismo". <br />
<br />
Este assunto que assumiu grande evidência, após um conceituado âncora da globo ter sido gravado, um ano atrás, fazendo comentários de cunho racista quando se preparava para gravar o seu programa, em frente à Casa Branca, onde iria fazer a cobertura das eleições presidenciais naquele país.<br />
<br />
Fiquei intrigado com o motivo da demora de um assunto desse, de certa forma grave, demorar tanto tempo para vir à público. O termo "de certa forma" que uso, merece um apêndice, uma explicação.<br />
<br />
Vamos primeiro ao fato: Enquanto o âncora e seu entrevistado estavam se pondo a postos para o início da entrevista, a equipe técnica tanto no local, como aqui no Brasil, ajustava os equipamentos. Eis que se ouve ao longe um som de buzina estridente e constante. O âncora, que já estava quase pronto para a gravação, se volta na direção de onde o som esta sendo gerado, vê quem está buzinando e olhando para o seu entrevistado diz: COISA DE PRETO.<br />
O colega não entende ou faz que não entende e o âncora, agora rindo e com ar de deboche, repete o que houvera dito, e os dois riem.<br />
O operador do som, um negro, teve este áudio gravado em seu equipamento. Surpreso com o comentário racista que acabara de ouvir, comentou com os colegas sobre o que havia gravado mas não encontrou receptividade para levar o caso adiante.<br />
Esse comportamento se enquadra naquela condição que tratei na postagem referida onde as piadas eram feitas e entendidas como brincadeiras, de mau gosto, mas brincadeiras. E que hoje já existe uma reação por parte de quem se sente ofendido ou injuriado com tais comportamentos. <br />
O operador dá uma série de justificativas para o assunto não ter ido adiante, inclusive a de que o equipamento fora perdido.<br />
Agora um ano depois e já fora da emissora (fora demitido) consegue recuperar as imagens e o som e trouxe o assunto para a vitrine. <br />
Existem outros detalhes sobre como tudo isto aconteceu mas não é importante para o que pretendo comentar.<br />
<br />
O racismo entre nós sempre existiu e sempre foi aceito e tolerado como natural. Desde casa, passando pela escola e até no trabalho, esse comportamento só se acentua. Ultimamente o assunto tem se feito presente em quase todos as redes sociais. Tenho lido e visto toda espécie de explicação para tais comportamentos.<br />
<br />
"Somos todos mestiços" ouvi sendo dito por ninguém menos do Chico Buarque ao ser entrevistado a respeito da repercussão do tema. Ele foi mais além dizendo que depois de tanto tempo ninguém no Brasil pode se dizer branco. Disse também que por motivo desse seu posicionamento, ao entrar por estes dias em um restaurante, certamente chique, foi surpreendido por uma senhora, segundo ele "com os cabelos pintados de amarelo" que gritou, de certo, em sua direção: "eu sou branca", ele não disse e se disse não percebi, apenas olhou e riu. <br />
Esses comentários eram feitos a propósito do que ele diz enfrentar, por ter uma das filhas casada com um negro e por consequência a descendência a partir daí traz a marca explícita e sujeita às gracinhas geralmente sem graça. Ele fazia a defesa da mestiçagem de forma ardorosa e consciente.<br />
<br />
Nesse ponto concordo pois faço parte dessa, maioria/minoria, que enfrenta desde sempre este problema. Me permito fazer uso de uma entrevista concedida ao jornalista Paulo Henrique Amorim ao seu programa "conversa afiada", pelo professor Fabio Konder Comparato onde fala em seu livro a Origem da Oligarquia Brasileira - uma visão histórica - de casos e situações que explicam de onde vem tanto ranço.<br />
<br />
Essa entrevista está dividida em três partes, nessa primeira parte o jornalista questiona dele como explicar essa origem e como ela nos afeta nos dias de hoje principalmente na parte do racismo.<br />
Segundo ele tudo vem de como foi iniciada a colonização onde o desprezo pelo índio e pelo negro por parte dos poderosos de então, deu o tom de toda essa situação contemporânea. <br />
Claro que o livro trata do assunto com profundidade, o que me interessa ressaltar é como foi difundido e aceito por parte dos escravizados primeiro, e pelos seus descendentes depois, desse jugo que, de forma diferente, acontece ainda.<br />
Se fala da síndrome de Estocolmo que é aquela onde um sequestrado ao final se torna amigo e defensor do sequestrador. Acho que aqui se deu esse fenômeno pois não era difícil se encontrar entre negros quem valorizasse, defendesse e até justificasse todas as arbitrariedades que se fazia e ainda se faz.<br />
Senão, como justificar tanto acobertamento e tantas injustiças que às escancaras acontecem e por isso mesmo ficam; sem que haja a devida reação por parte dos que estão sendo ofendidos. Muitos deles agem como se não estivessem fazendo parte do todo.<br />
<br />
O Chico, na entrevista a qual me referi, dá a entender que a não existência dos brancos é, de certa forma, como se fossem diferentes. E é a isso (ser diferente) que me contraponho; não consigo ver o ser humano diferente um do outro.<br />
<br />
Vejo, e é natural, que origens diferentes e educações diferentes conduziram a humanidade aos mais diversos destinos e motivações. Não vejo na mestiçagem ou na falta dela, qualquer acréscimo ou decréscimo a este o àquele grupo.<br />
<br />
O momento está muito propício para o aprofundamento deste tema, na próxima semana (dia 20 de novembro) se comemora o dia da consciência negra. Será uma boa ocasião para se aprofundar e discutir o que é necessário ser feito para que esta nódoa que existe e que resiste, seja enfrentada sem hipocrisia.<br />
<br />
<br /></div>
sevejocosilvahttp://www.blogger.com/profile/08538096964420340223noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2614550252589627150.post-38616919747756559602017-11-03T22:08:00.000-03:002017-11-03T23:03:02.562-03:00RETORNO<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
Depois de longo tempo consegui reabilitar este endereço que usava de forma regular anos atrás mas por imposições alheias à minha vontade tive que me ausentar.<br />
<br />
Bom, este blog foi criado com a intenção de acompanhar os acontecimentos de qualquer ordem que se fizessem interessantes, a meu juízo, para serem comentados, analisados, criticados, etc...<br />
<br />
por estes dias e a propósito do momento que estamos vivendo fiz um comentário que transcrevo aqui como meu retorno. Ei-lo:<br />
<br />
<br />
Estamos vivendo um clima de convulsão social, está havendo quase uma ruptura de classes.<br />
<br />
Sempre tivemos discriminação de todas as espécies, principalmente de cor, mais do que de raça.<br />
As piadas racistas sempre existiram. Se fazia piada com portugueses e com negros. <br />
Eram piadas todas risíveis, toleráveis por todos que eram alcançados por elas. Se convivia bem, apesar de serem, todas elas, infames; eram, toleradas e aceitas.<br />
<br />
No Brasil de hoje, do politicamente correto, isto já não se dá mais. Nem nos grupos, onde há certa intimidade dos participantes, esta tolerância não há mais.<br />
Os portugueses aos poucos foram reagindo às brincadeiras e piadas sem graça. Os negros também, embora com menos força, porém com o auxílio de leis, foram tornando essa prática ilegal; mesmo que, como se dizia, na brincadeira. O certo é que aquilo que até então era aceito como brincadeira hoje já não é mais tolerado.<br />
<br />
O Brasil de hoje é triste e sem cor. Passamos por uma fase de crescimento com melhorias no campo social. Foi de forma pouco expressiva porém consistente, trazendo para os de menor poder aquisitivo uma melhora de vida, um pouco mais de dignidade em forma de bens materiais (utensílios domésticos), condições de moradia, educação e até lazer.<br />
Um fato que era comum nas periferias, eram os mendigos; quer fossem nas residências (uma esmolinha pelo amor de Deus) ou às portas dos mercados (pague este pacote de fubá por favor), deixaram de existir enquanto durou o governo que deu atenção às causas sociais.<br />
<br />
Durante este tempo, com o pouco que se fez, se permitiu chegar aos menos favorecidos um Brasil mais cordato, alegre e quase feliz. Neste período ficou muito difícil se conseguir empregados tanto na cidade (domésticos/as) como no campo (peões para lavoura).<br />
<br />
Nesse novo panorama social onde a mão de obra embora ainda continuasse barata para aqueles que eram ricos de verdade, já afetava àqueles que apenas se achavam ricos e que representam uma grande parcela da população economicamente ativa. Encontrar empregadas domésticas ficou caro e escasso, no campo também isto aconteceu.<br />
<br />
As políticas sociais então passaram a ser demonizadas, culpadas e atacadas pelos setores (classe média, média e média alta) que se sentiram prejudicadas por essa ascensão dos "de baixo". Passaram a frequentar lugares que, antes, só a eles eram reservados (restaurantes e aeroportos) e, em quantidade tal que chegaram, alguns, a protestarem abertamente tal "injúria"; viajar no mesmo avião que o porteiro do prédio em férias, se encontrar no mesmo restaurante que o mecânico da esquina.<br />
<br />
Foram estas mudanças que, dentro de uma década transformou o Brasil de um país alegre (apesar da pobreza então existente) em um país raivoso e até odiento dos dias de hoje, É simplista esta explanação reconheço, no entanto, é verdadeira.<br />
<br />
Muita verdade teve que ser abstraída par que não se tornasse prolongado o texto. Há porém, nas entrelinhas, todo um contexto que nos trouxe até este momento onde o ódio tem se feito presente em todos os lugares e em todas as classes.<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br /></div>
sevejocosilvahttp://www.blogger.com/profile/08538096964420340223noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2614550252589627150.post-80687668718899537532012-02-04T16:18:00.000-03:002012-02-04T16:18:35.771-03:00RESSONÂNCIA SCHUMANN<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on"><br />
Ressonância Shumann:<br />
O que isso significa? <br />
Significa, segundo o seu descobridor (o físico alemão W.O.Schumann) que os dias podem estar ficando mais curtos. <br />
<br />
Que a sensação que as vezes temos de que estão passando muito rápidos, não é mera sensação, é real. <br />
<br />
Como pode ser isso?<br />
Aí vem a explicação do Schumann:<br />
<br />
A terra é cercada por um campo eletromagnético que se forma entre o solo e a parte inferior da ionosfera que está cerca de 100 km acima de nós. <br />
<br />
Esse campo possui uma ressonância mais ou menos constante de 7,83 pulsações por segundo.<br />
Diz também que: "Empiricamente fêz-se a constatação que não podemos ser saudáveis fora desta frequência biológica natural. E que por milhares de anos as batidas do coração da terra tinham essa frequência de pulsações e a vida se desenrolava em relativo equilíbrio ecológico."<br />
<br />
O que se constata é que a partir dos anos 80 e de forma mais acentuada nos anos 90, essa frequência passou de 7,83 hertz para 11 e depois 13 hertz por segundo.<br />
<br />
Estou me socorrendo de um artigo do teólogo Leonardo Boff (teólogo comentando físico, vai entender) que faz considerações fortes em função deste aumento de frequência.<br />
Constata que devido esta aceleração, uma jornada de 24 horas estaria acontecendo em 16 horas. Justificando assim que a percepção de que tudo está passando mais rápido não é ilusória, é real.<br />
<br />
É a esse aumento de frequência que o articulista associa toda uma série de transtornos que vem ocorrendo: perturbações climáticas, maior atividade dos vulcões, crescimento de tensões e conflitos no mundo e aumento geral de comportamentos desviantes nas pessoas.<br />
Entre outras coisas diz que a terra está buscando formas de retomar o seu equilíbrio original e que irá consegui-lo. Só não sabe, a que preço.<br />
<br />
Conclui o artigo dizendo: <br />
"Se queremos que a Terra reencontre seu equilíbrio devemos começar por nós mesmos: fazer tudo sem stress, com mais serenidade, com mais amor que é uma energia essencialmente harmonizadora. Para isso importa termos coragem de ser anti-cultura dominante que nos obriga a ser cada vez mais competitivos e efetivos. Precisamos respirar juntos com a Terra para conspirar com ela pela paz."<br />
<br />
Como em tudo na vida, há controvérsias.<br />
<br />
Um Doutor em física, de nome Mário Barbatti também leu este artigo que foi, segundo ele, publicado originalmente no Jornal do Brasil em 05/março/2004 e, como físico, o contesta em seu site "Defenestrando Idéias". <br />
Diz que até aquela data não ouvira falar nada sobre a tal Ressonância, mas que da forma como o articulista a apresentava foi o suficiente para despertar a sua curiosidade.<br />
<br />
A contestação, lógico, é feita de forma técnica, com explicações às mais diversas.<br />
Se o assunto lhe interessou pode acessá-lo nos seguintes endereços:<br />
<a href="http://www.umanovaera.com/Uma_Nova_Era/Ressonancia_Schumann.htm">www.umanovaera.com/Uma_Nova_Era/Ressonancia_Schumann.htm</a><br />
<a href="http://mbarbatti.sites.uol.com.br/">http://mbarbatti.sites.uol.com.br/</a> <br />
<br />
Se é influência da tal ressonância ou não, a verdade é que o ano começou ontem e já estamos em pleno carnaval..., divirtam-se.</div>sevejocosilvahttp://www.blogger.com/profile/08538096964420340223noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2614550252589627150.post-22393304291371782402011-07-02T12:36:00.001-03:002011-07-15T19:45:44.219-03:00Numa manhã chuvosa....<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">Manhã chuvosa. <br />
É julho, o mês começando, o semestre também. <br />
Me dou conta que é a segunda vez que escrevo este ano. <br />
E a chuva continua caindo. <br />
Vou à jenela para vê-la e sentí-la. <br />
Como é bom sentir as gotículas.<br />
Ouví-las, e até, me molhar com elas. <br />
E o friozinho, que sinto, me direciona à divagação. <br />
Antes de começar a divagar a realidade me toma. <br />
Lá, diante da minha janela, os vejo a brincar. <br />
Como? se chove. <br />
Brincam, como se nada estivesse a incomodá-los. <br />
A chuva, o frio, nada. <br />
Correm e saltitam. Eram dois.<br />
Ao vê-los assim, tão livres, tão alegres, nesta manhã tão chuvosa e um pouco fria.<br />
Era uma alegria que eles transmitiam, que irradiava, que contagiava. <br />
Quanta liberdade, quanta alegria os dois deixavam transparecer.<br />
A chuva cintinuava a cair.<br />
Êles, indiferentes, estavam a correr e a brincar como se nada os incomodasse.<br />
Era um ir e vir sem demonstrar qualquer cansaço.<br />
Me fez bem vê-los assim, tão espontâneos, tão alegres e por que não dizer, tão felizes...<br />
Como já disse, eram dois. <br />
O maior, que era impelido pelo menor, e que aceitava as suas imposições.<br />
Não apereceu ninguém a incomodá-los: por que chovia, por que fazia frio, ou por que poderiam se ferir...<br />
Demourou aproximadamente uns quinze minutos. <br />
Eles, brincando e, eu, a observá-los.<br />
Ao fim deste tempo, acho que o maior cansou. <br />
O menor ainda queria mais, mas, mais não teve...<br />
A brincadeira acabou e os dois foram embora.<br />
Seguiram o mesmo caminho.<br />
Eram dois cachorrinhos, do tipo vira-latas. <br />
Mas, não tenho dúvida, eram felizes....<br />
</div>sevejocosilvahttp://www.blogger.com/profile/08538096964420340223noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-2614550252589627150.post-81246985451367241692011-01-03T11:38:00.000-03:002011-01-03T11:38:03.514-03:00O NOVONovo é o dia e o ano.<br />
O dia estamos a renová-lo sempre, amiúde. <br />
O ano demoramos mais um pouco, e é este pouco mais que valoriza o acontecimento.<br />
Em nome do ano novo as mais diversas manifestações de contentamento e júbilo assistimos. <br />
Sempre houve, por ocasião do Natal, o congraçamento das pessoas com a data e por extensão, a chegada do novo ano também traz a sua colaboração com as lembranças e os desejos. <br />
É gratificante, para mim, ver e sentir que mesmo com um pouco de artificialidade, há mais alegria e posses nas pessoas. <br />
Os bens de consumo que antes eram inalcansáveis, hoje já são quase que obrigatórios nas mais diversas residências. <br />
Este intervalo "ano" é o responsável pelo amadurecimento dos desejos.É ele que dá o espaço para a materialização do imaginado.<br />
Em sentido contrário à nossa necessidade de um intervalo maior para podermos viabilizar os nossos desejos e sonhos, o nosso querer e o nosso poder, vem os acontecimentos. <br />
Aos acontecimentos, aos fatos este intervalo é indiferente. Eles se fazem presentes a cada instante, nem sequer tomam conhecimento de qual momento seja. Para eles não importa em que estação estejamos, acontecem e pronto. Nós é que temos que assimilá-los e vivê-los. Portanto é necessário que estejamos atentos aos dois polos o dos desejos e o dos acontecimentos. <br />
Sobre os desejos e os sonhos temos algum domínio. Já sobre os acontecimentos, pouco podemos fazer, eles simplesmente acontecem.<br />
Que os acontecimentos que estão por vir, sejam todos de alegria e aqueles que vierem em outra direção sejamos capazes de assimilá-los e superá-los. <br />
Aos que aqui estiveram e deram a sua opinião o meu sincero agradecimento. Continuem a me visitar e lhes asseguro que estarei a visitá-los também, a fim de trocarmos experiências e conhecimentos.<br />
E que os acontecimentos nos favoreçam...sevejocosilvahttp://www.blogger.com/profile/08538096964420340223noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2614550252589627150.post-37034669022675756312010-08-10T12:31:00.002-03:002010-08-10T12:41:45.951-03:00Público e particular...Em velho ser, não quer dizer: envelhecer.<br />
Envelhecer, não é - necessariamente - ser velho. <br />
Pura retórica, troca de palavras, mistura de palavras.<br />
Em velho sendo, pode não ser: envelhecendo<br />
<br />
Era o mês de março quando fiz estes trocadilhos com as palavras "envelhecer" e "envelhecendo", ao fazê-los tinha por propósito desenvolver alguma coisa que justificasse o trocadilho. Não sabia bem o que era. <br />
E, assim sendo, a idéia se esvaiu e por lá ficou.<br />
<br />
Agora, me vem um jovem, desses que sequer chegou a casa dos "enta" e me fala que as lembranças estão ficando borradas..., fugindo... (envelhecendo, sem velho ser)<br />
Pensei, deve ser defesa. Sim, defesa. <br />
Uma forma de se defender de lembranças desagradáveis. <br />
Momentos desagradavelmente vividos, e que melhor seriam se não fossem lembrados.<br />
Pura provocação, me confessa ele depois.<br />
<br />
A vida nos leva, ou, é por nós levada por estradas que - por vezes - traçamos ou, na maioria das vezes, nos vemos nela estando e temos que enfrentá-la, sem que tenhamos feito realmente a escolha.<br />
<br />
É assim que tenho estado a viver. <br />
Verdade é que - no começo da caminhada - cheguei a traçar alguns roteiros; breves, curtos, mas... traçados, pensados.<br />
Me convenço cada vez mais que não sou dado a projetos. Do que projetei, pouco consegui concretizar. <br />
No entanto esse pouco, representa muito.<br />
É com grande alegria e satisfação que, de onde estou, olho em todas as direções e somente alcanço, com o olhar e a mente, fatos que me orgulham alguns, me são indiferentes, outros tantos e não me causam vergonha, nenhum. <br />
Difíceis alguns, contornáveis outros, verdadeiros e honestos, todos.<br />
Dificuldades... existiram, existem e existirão.<br />
Todas foram e serão enfrentadas sempre que se apresentarem.<br />
Na caminhada, você - sem querer - tropeça, machuca, fere, quem você não desejava ferir.<br />
O curso da vida é constante e por vezes (quase sempre) não te dá outra opção, senão seguir em frente, ir indo, ir vivendo, ir fazendo a estrada com o teu caminhar (isto é plágio, alguém já disse antes), pura verdade.<br />
Bom, é, como já mencionei: poder olhar, e sentir que há possibilidades para se alcançar a felicidade.<br />
Honestidade - este é um dos melhores caminhos para a se ser feliz.<br />
É um caminho - por vezes - difícil, nem sempre leva à riqueza, à ostentação, mas é um bom caminho para alcançá-la.<br />
<br />
Do muito que quis dizer, consegui dizer um pouco...<br />
<br />
Sejamos felizes mesmo em velho sendo, porém... sem envelhecer....sevejocosilvahttp://www.blogger.com/profile/08538096964420340223noreply@blogger.com9tag:blogger.com,1999:blog-2614550252589627150.post-2751866344285737072010-05-31T10:09:00.000-03:002010-05-31T10:09:12.787-03:0031 de MaioMe dou conta que hoje é o último dia do mes de Maio e que nada escrevi até agora. <br />
Desde quando iniciei neste espaço tenho produzido, pelo menos, um escrito a cada mês. <br />
Será, que este mes, que é tão emblemático, passará em branco?<br />
Mês Mariano, mês de Maria, mês das noivas (já foi, não é mais).<br />
Era costume, e ainda é - mas já sem a ênfase de então - as celebrações Marianas.<br />
Todas as noites havia um responsável (um comerciante de destaque, um bairro, uma categoria profissional), que tinha como resposablidade ornamentar a igreja. <br />
Fazê-la bonita, com flôres e outros adereços que proporcionasse beleza e motivos para comentários sobre, qual teria sido a noite mais bonita. <br />
Lembro que na minha cidade - Paulista-Pe. - o dia de hoje era da responsabilidade dos motoristas da praça. <br />
À época, não existiam ainda os taxistas em cidades pequenas, eram os "motoristas da praça". <br />
Eram êles os responsáveis por esse dia. E como caprichavam..., com destaque - especialmente - para o foguetório que proporcionavam a todos no final, como a dizer: até ao próximo ano. <br />
Nenhuma lembrança em especial, apenas o registro do devotamento e do respeito então existentes.<br />
Da devoção e carinho que mereciam a Igreja e seus Dogmas, seu simbolismo. <br />
Comportamentos em total desuso, hoje.<br />
A quem atribuir este desvio. A quem debitar este afastamento atual, este desrespeito e descrença atuais ao Sagrado como um todo; e às Religiões - com destaque para a Igreja Católica - em particular.<br />
Tantas são as barbaridades que nos chegam por todos os meios de comunicação, que fica difícil eleger um motivo em particular.<br />
Nenhuma saudade, apenas lembranças... boas e inesquecíveis lembranças.sevejocosilvahttp://www.blogger.com/profile/08538096964420340223noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-2614550252589627150.post-52164825429656438392010-04-17T15:57:00.004-03:002010-04-17T16:22:51.172-03:00E assim se passaram seis meses....Aí eu disse: <br />
<br />
Criado o blog está. <br />
O que fazer com a criação...? ainda não sei bem. <br />
Vamos começar e ver no que pode dar. <br />
Meu propósito: encontrar pessoas e quem sabe, trocar idéías.<br />
<br />
Até agora o propósito está sendo alcançado. <br />
Tenho encontrado pessoas e tenho trocado idéias. Tenho aprendido muito. Lendo, escrevendo e vendo o que se faz por aí afora.<br />
Tenho me esforçado para domar, para compreender e para atuar bem com esta tecnologia. <br />
A minha primeira, e para mim surpreendente descoberta quando aqui cheguei, foi: "prox.blog". <br />
Que coisa maravilhosa e surpreendente. Era só clicar e lá estava eu, em outro pais, em outro continente. Sendo possível me comunicar com: sei lá quem. Sei lá aonde. E, se esse sei lá quem, sei lá onde quisesse e, se lhe interessasse, poderia retribuir. <br />
Se não imediatamente, dali a pouco, um pouco depois, ou mesmo nunca... <br />
Ainda não fiz uso, mas é até possivel - se, se quiser - fazer a tradução imediata do texto.<br />
Uma coisa que me chamou e ainda chama a tenção é que, a maioria dos blogs que visitei ao acaso, em Portugal; eles tem uma predileção pelo texto em inglês. Não a postagem em sí, mas, as apresentações. Ao invés de "meu perfil" você encontra, geralmente, "about me" e outras que tais.<br />
Foi assim que de repente, lá estava eu em Figueira da foz (Portugal) no blog Limonete. <br />
Visitei. Não lembro mais sobre o que tratei na visita.<br />
Fui tomando conhecimento de um mundo novo, bonito, diferente e desafiador. Principalmente desafiador. <br />
Lá também ví "chá de limonete". Imaginei se tratar da informação de como se preparava, e para que servia, o referido chá. Qual nada, era outro blog. Tão bom e diverso como o anterior. <br />
Já que ali estava, outra coisa não havia a fazer senão, conhecê-lo. <br />
Foi o que fiz. Eis que: quem lá estava sendo assunto, e nada amistoso, e nada lisonjeiro: Maitê Proença. <br />
Sim, a atriz. <br />
E, a inamistosidade, se dava por conta de uma entrevista dela no programa "Saia justa", aqui, no Brasil. <br />
Neste programa se exibiu um "vídeo caseiro" de real mau gosto. Entre outras coisas, ela - a atriz - cuspia; literalmente cuspia, em uma fonte (na cidade que a mesma estava visitando) lá existente. <br />
Fiquei surpreso. Lí o texto, ví o vídeo, deixei um comentário. <br />
Acredito ter sido a minha primeira intervenção.<br />
Dou o endereço, para, se lhes interessar, visitá-lo <a href="http://www.chadelimonete.blogspot.com/2009/10/o-video-de-maite-proenca.html">www.chadelimonete.blogspot.com/2009/10/o-video-de-maite-proenca.html</a> foi uma boa e amistosa conversa com o Sr. José Oliveira. É êsse o nome do simpático senhor.<br />
"Investiguemos o MST, porque não?" essa foi a minha primeira produção por essas bandas. <br />
Escevi, postei e fiquei ancioso pela repercussão. <br />
Não esperava uma repercussããããão, esperava um comentário qualquer, qualquer coisa.<br />
Não aconteceu nada. Ou ninguém leu, ou - se leu - não viu o que comentar.<br />
Me conformei e continuei com minhas visitas. Ou seja, o milagroso "prox.blog".<br />
Numa dessas, me deparei com um blog que fazia comentários - digamos - desairosos ao governo, ao PT e, particularmente, ao Presidente Lula. <br />
Não nego, leio porque faz parte do aprendizado, do crescimento e principalmente da democracia. Mas, quem como eu vivi e vi a inflação, a mendicância em quase todas as portas e esquinas e hoje vê, não um paraíso à frente. Mas, já não vejo inflação desenfreada, mendicância em todas as portas e esquinas por onde passa, não pode aceitar certas - vamos dizer - atitudes difamatórias, rançosas e pouco verdadeiras contra o governo.<br />
Desculpem o desvio. <br />
Voltando ao Blog encontrado era <a href="http://www.mariotblog.blogspot.com/2009/11/vira-bosta.html">http://www.mariotblog.blogspot.com/2009/11/vira-bosta.html</a> e a postagem era o Vira Bosta (Molothus Bonarienis) - é um pássaro. <br />
O que tem a ver a postagem do Sr. Mario Toledo com a minha.<br />
Explico: é que, quando fiz a visita, deixei um comentário dizendo o que sempre tenho dito: o Brasil está bem melhor. E classifiquei de rançosa, a postagem do Sr. Mario Toledo. <br />
Deixei o comentário, e fui-me embora, não anotei (como sempre faço) o endereço visitado. <br />
Foi um santo remédio. <br />
Dias depois, lá estava um comentário, o primeiro, na postagem do MST. <br />
Não fiz a associação de pronto, mas o texto falava de ranço, uma palavra pouco usual, convenhamos.<br />
A essa altura eu já sabia que, clicando sobre o nome do comentarista, seria conduzido até ele. <br />
Foi o que fiz. Não deu outra, lá estava o Sr. Mário Toledo. Me fiz presente, complementei o que havia dito, e, vez por outra vou visitá-lo.<br />
Não pretendo narrar aqui e agora tudo quanto visitei e tenho visitado nestes seis meses. <br />
Apenas, pontuar os mais emblemáticos.<br />
Por exemplo, conheci um Angolano que vive na Inglaterra. <br />
África, para mim: mistério, beleza, miséria, história, uma incógnita. <br />
Outra vez o milagre do "prox.blog" e lá estou na ONDJIRA(caminhos) DO NORTE. <br />
África pura, beleza pura. <br />
Namibiano Ferreira - É esse o nome do poeta que conheci e com quem, vez por outra faço contato.<br />
Quer seja através do blog ou até mesmo por e-mail.<br />
Neste endereço tomei conhecimento de coisas de África: paisagens, poesia, música e da existência de um profeta. Sim, um profeta: Simão Toco. É este o nome do profeta "Simão Toco". <br />
Na postagem que li sobre ele, se fala que até o Papa João Paulo II o reconhecia como "o profeta da África".<br />
Se querem saber mais sobre a África, sobre Angola, e sobre o profeta Simão Toco; façam a viagem até o endereço que lhes dou: <a href="http://www.poesiangolana.blogspot.com/2009/12/sobre-o-natal.html">www.poesiangolana.blogspot.com/2009/12/sobre-o-natal.html</a>.<br />
Tantos outros foram os locais visitados. <br />
Tantas outras foram as pessoas que conheci. <br />
E espero que tantas outras e outras tantas virei a conheceer.<br />
Aos que por aqui passaram nestes seis meses, quero agradecer: o carinho e a boa vontade que para comigo, tiveram. <br />
Continuarei escrevendo: sobre o que vejo, sobre o que sinto e principalmente, continuarei a fazer visitas e espero continuar a sendo visitado. <br />
Disponham do espaço...sevejocosilvahttp://www.blogger.com/profile/08538096964420340223noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-2614550252589627150.post-20366518165891370152010-04-15T11:21:00.000-03:002010-04-15T11:21:13.922-03:00Código de Ética...Esta semana os jornais publicaram com razoável alarde, a aprovação - se não me engano - pelo Congresso Nacional o Código de Ética Médica. <br />
E, de que consiste esse Código? <br />
Ele obriga - vejam que absurdo- obriga o profissional da medicina a tratar os seus pacientes com mais dignidade, com mais respeito, com mais atenção.<br />
Surpreso, me ponho só em pensar que até hoje - ou, até a data da aprovação desta obrigatoriedade - estes itens não existiam. <br />
Como pensar em um profissional médico - atendendo a um paciente - sem estes mínimos princípios: Dignidade, Respeito e Atenção.<br />
Ao mesmo tempo raciocino: se está sendo necessário criar esta lei, é porque isto que eu achava ser, o mínimo necessário para o exercício desta - tão nobre - profissão, possa estar ficando fora de moda.<br />
E, como não há uma lei a obrigá-los a assim proceder; alguns, se achem deles desobrigados. <br />
Está acontecendo um fato aqui em nossa cidade - não sei se em todo estado, na cidade tenho certeza - que justifica a necessidade da lei. <br />
Os médicos - no caso - os legistas, estão em semi-greve. <br />
Eles chamam de: "operação padrão".<br />
Estão retendo - em troca dizem eles de melhores condições de trabalho e de um plano de carreira - os corpos que lá chegam para serem necrópsiados.<br />
Ou seja, quem tiver, por estes dias, a infelicidade de - por um destes atalhos da vida - lá chegar; certamente, irá demorar mais tempo por aqui, até fazer a viagem derradeira. <br />
Não interessa, o modo com aconteceu, o sofrimnento que possam estar passando os familiares.<br />
A operação padrão, prevalecerá. <br />
Os ganhos, por melhores condições de trabalho e por um plano de carreira, prevalecerá.<br />
Há que se encontrar uma forma de se... melhorar as condições de trabalho e aprovar um plano de cargos e carreira (ganhar mais dinheiro) sem se aumentar tanto o sofrimento alheio...<br />
Vem a público um "ilustre" representante da classe e explica a população o que está ocorrendo, e as suas "razões".<br />
Como observadores, vemos pessoas sem voz e sem vez - mas com algum parente lá guardado - a bradar ao vento o seu constrangimento, a sua indgnação.<br />
Senhores, encontrem um melhor caminho. Se chegaram até aí e porque são inteligentes.<br />
Encontrem uma outra saida que não seja a custa de tanto sofrimento alheio... sevejocosilvahttp://www.blogger.com/profile/08538096964420340223noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2614550252589627150.post-66426482574950096992010-04-13T11:23:00.001-03:002010-04-13T17:51:00.798-03:00Zércules e Angélica<strong>Zércules</strong> - Conheci Zércules num desses caminhos que os amigos nos apontam. <br />
O Zércules é um desses tipos, comuns pela origem e raros pela superação. <br />
Filho de mãe solteira - mais uma - das tantas que existem por aí. <br />
Logo cedo - como é comum na espécie ou pelo menos, era - começou a trabalhar para o seu sustento. Digo, era comum, porque ao tempo do Zércules, não havia essa proliferação de "Bolsa-Tudo" como hoje há. <br />
Não devo contar a historia toda. É uma narrativa ligeira, bem condensada, e agradável, pelo menos para mim, foi.<br />
<strong>Angélica - </strong>Outra personagem da mesma fonte, puro mistério.<br />
Também outra historinha - porque curta - bem contada. <br />
Coisas do interior.<br />
Se lhes provoquei alguma curiosidade visitem <a href="http://www.eudyrj.wordpress.com/">http://www.eudyrj.wordpress.com/</a> os títulos na ordem inversa "pré delíquio" e "os muitos trabalhos de Zércules".<br />
Quem apontou: <a href="http://www.hellenbr.wordpress.com/">http://www.hellenbr.wordpress.com/</a> também uma ótima leitura para se atualizar com as coisas da política, do governo e da imprensa.<br />
Não é propaganda, é respeito pelo trabalho que fazem...sevejocosilvahttp://www.blogger.com/profile/08538096964420340223noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2614550252589627150.post-72732756345358107922010-03-23T10:24:00.000-03:002010-03-23T10:24:26.351-03:00AmanhecerTem sido assim...<br />
Primeiro eles começam piando aos poucos, como que bocejando.<br />
Depois já em maior quantidade, e em sons mais estridentes, e diversos; eles não deixam dúvida: o dia amanheceu.<br />
Tem sido assim, eu disse, o meu amanhecer. <br />
Moro no campo? Não, moro na periferia da cidade.<br />
Há, em frente de minha casa uma praça. Pequena é bem verdade, porém arborizada. <br />
Arborizada o suficiente para abrigar estes - bem vindos - pássaros.<br />
Veem para dormir, geralmente em silêncio. A exceção são os bem-ti-vis. <br />
Quase toda a tarde - aparentemente - se perdem dos seus pares.<br />
Ficam a chamá-los, nem sempre com sucesso. <br />
Como sei disso - quero dizer - como sei que é sem sucesso, o seu chamado. <br />
É que na manhã seguinte eles acordam repetindo o mesmo canto da noite anterior.<br />
E quando o parceiro, ou a parceira chega; é uma festa só. <br />
Eles se juntam num canto totalmente estridente e alegre que dá pra sentir. <br />
E aí, agradecendo a Deus o novo dia, recomeçamos tudo outra vez.<br />
Eles e eu...sevejocosilvahttp://www.blogger.com/profile/08538096964420340223noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-2614550252589627150.post-6167293941317975752010-03-23T09:42:00.000-03:002010-03-23T09:42:28.842-03:00Só lembranças, nada mais...Tenho tentado ir sem você. <br />
Tenho tentado, mas não tenho conseguido. <br />
Você tem estado todo o tempo, em todo o lugar. <br />
Com as mais diversas pessoas e situações. <br />
Tem doído a sua ausência. <br />
Dói, mais ainda, não entender o porque está sendo, assim.<br />
Tenho tentado, porém, por mais que queira negar, ou fazer de conta que não sinto, eu sinto, e muito. <br />
Tenho vivido sem a sua voz, sem o seu carinho, sem a sua presença. <br />
Tenho vivido me lembrando de coisas e situações que possam significar você. <br />
Tenho estado com pessoas.<br />
Não tenho sido falso.<br />
Porém, você se faz presente.<br />
Sinto muito a sua falta. <br />
Gostaria muito de estar com você.<br />
Gostaria muito de tê-la outra vez. <br />
A cada dia que passa este reencontro se torna mais improvável. <br />
Melhor que seja assim.<br />
Deixemos que o rio siga o seu curso...sevejocosilvahttp://www.blogger.com/profile/08538096964420340223noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2614550252589627150.post-54011998849062091302010-03-19T12:19:00.000-03:002010-03-19T12:19:32.349-03:00DevaneiosÉ final de verão e chove. <br />
É próprio - em nossa região - chover nesta época do ano. <br />
É até prenúncio de fartura quando ela (a chuva) acontece. <br />
Principalmente no dia 19 de março, que é consagrado à São José. <br />
Se chover nesse dia os sertanejos, festejam antecipado, o sinal de boa safra (arroz, feijão e milho).<br />
Estamos vivendo um período de contrastes. Ao mesmo tempo em que vemos a economia caminhar bem, vemos os costumes se deteriorarem. <br />
Em todas as camadas da sociedade os absurdos estão acontecendo.<br />
Numerá-los, improdutivo é.<br />
Me questiono às vezes sobre se estamos vivendo tempos novos ou se, apenas, é a comunicação que, por ser mais ágil e abundante, nos dá a falsa impressão de coisas novas, o que - de fato - velho, é.<br />
É abundante em todos os meios de comunicação as ocorrências escabrosas em todas as áreas e em todos os seguimentos.<br />
Estamos conseguindo mostrar com clareza e, quase que imediatamente, fatos e acontecimentos que até bem pouco tempo atrás demoravam (semanas,meses,anos) a serem conhecidos.<br />
O alcance e a velocidade com que as notícias, onde quer que aconteçam, nos chegam; podem estar nos fazendo crer que são fatos novos.<br />
Fico escandalizado com o quão estamos sendo capazes de cometer atrocidades.<br />
Talvez com este retrato tão cruel e, ao mesmo tempo, tão fiel da falta de limites a que chegamos, possamos melhorar e voltar a valorizar modos e costumes que, de certa forma, abandonamos.<br />
Respeito aos pais e aos mais velhos - Será que os pais estão fazendo por merecê-lo? <br />
E os mais velhos? estão envelhecendo com sabedoria?<br />
Fatos e acontecimentos muitos, estão a desmentir esta acertiva que, por muito tempo, prevaleceu como verdade. <br />
Confiança em Deus - Estamos perdendo o contato com o Divino. <br />
Estamos nos perdendo a cada dia, sem saber em quem confiar. E, é imperativo que confiemos em alguma coisa, em alguém.<br />
É verdade também que a oferta está sendo muito grande. Que inúmeros são os que se apresentam como merecedores de confiança. <br />
Porém os fatos estão a nos mostrar que, de modo geral, poucos dos que se dizem merecedores, de fato, merecem.<br />
Honestidade - bastaria que adotássemos este pricípio e, muitos dos nossos males, atuais, seriam saneados. <br />
Ser honesto, atualmente, tornou-se, para alguns, tão desnecessário quanto a virgindade. <br />
É quase uma doença, é quase uma idiotice, este é, quase, o pensamento generalizado.<br />
Felizmente ainda existem os que acreditam no Respeito, na Confiança em Deus e na Honestidade.<br />
Somos - acredito - ainda a maioria.<br />
E, por isso precisamos, de alguma forma, fazer prevalecer estes conceitos, estes princípios.<br />
Para, mesmo que aos poucos, melhorarmos o nosso dia dia.<br />
Parodiando o poeta Tom Jobim, ..."são as águas de março fechando o verão e esperança de melhores dias em nosso corção..sevejocosilvahttp://www.blogger.com/profile/08538096964420340223noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-2614550252589627150.post-73724659115874088782010-02-01T11:19:00.000-03:002010-02-01T11:19:54.496-03:00Era janeiro...Era um lago sereno...<br />
Patos, gansos e marrecos se deleitavam em suas águas mansas e calmas.<br />
Ali, parado, observando aquela placidez - quase paz - um homem..., só.<br />
Era um começo de tarde.<br />
Quanta serenidade nos inspira uma tarde assim.<br />
O vento nas folhagens, quase um sussuro.<br />
Os pássaros procurando o melhor local para o seu aconchego.<br />
Longe, aquele canto triste - quase pranto - de um bem-ti-vi.<br />
Os bem-ti-vis, ao entardecer, teem um canto que é: um lamento.<br />
É como se estivessem - ou quem sabe - estejam a procura do seu par, que saiu e até agora não voltou.<br />
Que faço eu - em meio à tanta beleza - triste.<br />
Me torno, sem querer, parte desta paisagem.<br />
Um homem só, sentado à beira do lago, observando o quê?<br />
Bom que ninguém saiba, ao homem, pouco ou nada daquela beleza, consegue tocá-lo.<br />
Motivo: está olhando para dentro de si...sevejocosilvahttp://www.blogger.com/profile/08538096964420340223noreply@blogger.com10tag:blogger.com,1999:blog-2614550252589627150.post-42074259526846182242010-01-30T13:23:00.000-03:002010-01-30T13:23:37.184-03:00Temas polêmicosTemas polêmicos<br />
Estou procurando uma forma de abordá-los: holocausto, extermínio dos índios das américas e escravidão negra. <br />
Destes três, condenáveis todos, somente do holocausto ao povo judeu - talvez pela proximidade cronológica - se faz mais presente e constante, o repúdio. <br />
Mesmo estando, cronologicamente, perto, vem um...Armadinejad (assim pronuncio, assim escrevo) e diz que isto não existiu. <br />
Há, ainda, testemunhas oculares dos dois lados. Dos que sacrificaram e dos que foram sacrificados. <br />
Mas êle nega. <br />
Nada importante, a sua negativa, apenas o registro da dificuladade existente para se chegar à verdade dos fatos.<br />
Chamei de extermínio dos índios; não foi.<br />
Foi massacre. Felizmente, em todas as Américas, êles ainda existem e resistem. <br />
Quantos foram? Não sei e nem procurei saber. <br />
Não é minha intenção fazer comparativo de números. <br />
E a escravidão negra? Um pouco menos recente que o holocausto judeu mas que continua com feridas ainda abertas. <br />
Porque, diferentemente: do holocaausto e do massacre, foi contaminada em seu próprio meio. <br />
Quero dizer: Houve colaboração dos próprios negros na consumação da escravidão. <br />
Tanto na África onde é sabido que a captura se dava com a participação do mais forte vendendo o mais fraco e o mesmo se dava aqui. <br />
Sendo que aqui, já escravos, muitos se permitiam colaborar na consecução das barbaridades a que outros eram expostos. <br />
Temas polêmicos, previ. <br />
Onde quero chegar? <br />
Quero entender o motivo da prevalência do holocausto dos judeus sobre: o massacre dos índios, que continua acontecendo. <br />
De forma menos explícita, mas continua. <br />
E a escravidão dos negros que - abolida já foi, lá se vão mais de cem anos (cento e vinte e dois) - e é tão pouco referida diante de tantas, e tantos acontecimentos. <br />
Não tenciono também medir o que foi ou é pior. <br />
Todas, já observei no começo, são condenáveis. <br />
E então porque a prevalência? Alguém pode me dar uma explicação, ou quem sabe; me convencer de que tal não existe e que estou equivocado?sevejocosilvahttp://www.blogger.com/profile/08538096964420340223noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-2614550252589627150.post-12549184033520091662009-12-28T09:59:00.000-03:002009-12-28T09:59:26.776-03:00Para HannaO título era: indiferença.<br />
Lí, e senti vontade de dar minha opinião sobre o que lí. Dei-a, e ao final sugerí que voltasse a escrever, pois estávamos em Dezembro e a última escrita era de Outubro.<br />
Minha opinião foi comentada, com outros questionamentos e, a minha sugestão foi aceita. Ela voltou a escrever.<br />
Estou fazendo uma coisa que ela diz que odeia: que roubem a sua solidão.<br />
Diz também: ser uma sombra que vem de outras eras, uma alma melancólica e depressiva por natureza, que não se conforma com a condição humana. Que é rebelde e metafísica.<br />
Do que andei lendo, nas visitas que lhe fiz, não foi o que eu ví.<br />
Ví uma pessoa que gosta de escrever, sabe fazê-lo e escolheu o tema que melhor lhe apraz: solidão, niilismo e auto-suficiência. Tem por intuito: refletir sobre o sentido da vida, das coisas e tenta descobrir o motivo de tanta dor e crueldade no mundo.<br />
Por tudo isto, certamente, vai continuar escrevendo por muito tempo. E, nessa caminhada encontrará muitos prós e muitos contras. E, isso é muito bom. Alguém já disse: da discussão nasce a luz.<br />
Continue a escrever, continue a questionar, continue a se questionar.<br />
Continuemos nos questionando e nos visitando neste lugar....<br />
Feliz Ano Novo...sevejocosilvahttp://www.blogger.com/profile/08538096964420340223noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-2614550252589627150.post-62222435108606290752009-12-28T08:04:00.001-03:002009-12-29T08:36:31.887-03:00O dia seguinteManhã do dia 26/12, é o dia seguinte. <br />
As pessoas conhecidas ao se encontrarem, geralmente, fazem a tradicional pergunta: como foi o Natal? e as respostas são, quase sempre, positivas. <br />
Apesar de toda a força comercial que acompanha o Natal, ele ainda tem a sua magia, o seu encanto, a sua autenticidade.<br />
Leio sobre outros cultos, outras filosofias quanto ao nascimento de Cristo. <br />
No entanto, é muito mais forte esta mística que todos aceitam e respeitam.<br />
Sim, há o respeito à data e ao conteúdo dela. Outros questionamentos há, mas, a existência de Jesus Cristo não é questionada. <br />
No máximo se discute sobre a data.<br />
Sobre a forma como se chegou a ela. <br />
Porém, uma discussão sem muita força. <br />
Por isto, vibremos com o Natal. <br />
Sintamos todos a paz que ele nos traz. <br />
Aceitemos os bons votos que de todos os lados nos chegam. <br />
É uma data em que a bondade se faz mais presente. <br />
As pessoas se tornam mais dóceis, mais amigas, mais recptivas e por tudo isto, um pouco mais felizes...sevejocosilvahttp://www.blogger.com/profile/08538096964420340223noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2614550252589627150.post-20261468826906836232009-12-19T13:26:00.000-03:002009-12-19T13:52:49.855-03:00atualidades..."TEMPO REI<br />O tempo passsa mais rápido na Suiça e mais devagar no México. E corre mais acelerado quando você ouve o tom de linha do telefone do que quando escuta um solo de guitarra...."(sic)<br />Esta chamada está na revista Superinteressante de Dezembro(superradar - pag.85). E a chamada conclui dizendo que um psicólogo de Satanford (Philip Zimbardo e um ex-aluno John Boyd) fizeram uma pesquisa cuja base foram 10 mil questionários em 15 paises e, pasmen, durante "30 anos".<br />Sobre o tema escreveram um livro (paradoxo do tempo).<br />O que me intriga, e me faz escrever este comentário é tentar entender o benefício, que o tempo dispendido por estes senhores, neste mister, possa ter trazido para melhorar este nosso viver. Sim, porque este deve ser o princípio que deve nortear as pesquisas. Descobrir coisas que nos façam melhor entender e melhor viver sobre este nosso conturbado planeta.<br />São pessoas inteligentes, e certamente foram financiadas todo este tempo (30 anos) por alguém ou alguma instituição. Portanto deve haver alguma utilidade prática neste conhecimento.<br />Se alguém vier ler este comentário, e souber, por favor, me diga.<br />Estou aguardando....sevejocosilvahttp://www.blogger.com/profile/08538096964420340223noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-2614550252589627150.post-17071606430169124282009-12-16T19:16:00.000-03:002009-12-19T13:19:52.527-03:00Era, quase, Natal....(alguns anos atras)E havia um homem deitado sob uma máquina. Era uma serra circular, dessas móveis, que os carpinteiros conseguem conduzir para próximo das obras. A hora? eram de seis e meia para sete horas da manhã. E o homem dormia embaixo daquele que seria o seu instrumento de trabalho. Poderia até ser normal, se o local de trabalho não fosse o quartel da polícia, e a obra um palco para a celebração da "Missa do Natal".<br /><br /><br /><br />Havia sobre o palanque, que já estava em fase final de montagem, uma cruz de madeira. De tamanho grande. Será erguida, por ocasião da conclusão dos trabalhos, e estará significando a presença de Cristo.<br /><br /><br /><br />Pensei, quanta hipocrisia em certas atitudes. Aquele homem que dormiu ao relento, sobre uma calçada, em local totalmente impróprio para este mister, estará já a esta hora em que escrevo, envolvido nos afazeres de concluir o local, onde, com pompa e atos de humildade, será celebrada a Missa em homenagem ao nascimento do Cristo.<br /><br /><br /><br />Me ocorre que seria bem mais humano e demonstraria mais consciência sobre o que seja humanidade, terem oferecido àquele homem uma forma de dormir mais decente, mais condizente com bondade e a pregação do homenageado.<br /><br /><br /><br />Ele dormia encolhido devido ao frio da manhã. As pessoas passavam e sequer lhe notavam a presença.<br /><br /><br /><br />O palco está armado, a missa será rezada. E todos ficarão felizes pela festa que conseguiram fazer....sevejocosilvahttp://www.blogger.com/profile/08538096964420340223noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2614550252589627150.post-43389645807345861912009-12-16T18:25:00.000-03:002009-12-16T20:14:13.228-03:00A semente...Ao atravessar a rua, uma mulher que conduz uma criança, faz um gesto, e com as costas da mão atinge, ou finge atingir, o rosto da menina.<br /><br /><br />Do que vi deduzo ter sido uma reprimenda por alguma coisa de errado que ela teria feito momentos antes.<br /><br /><br />Aproximamo-nos e, ao passar por mim, a garota, em lágrimas, e pasmem, agarrada àquele braço que lhe batera; soluçava.<br /><br /><br />A, que acredito, mãe; falava de respeito, como se por alguma coisa que: voluntária ou involuntariamente a menina fizera; tivesse lhe faltado com o "respeito".<br /><br /><br />Havia no rosto daquela senhora um certo sorriso, talvez de zombaria, com a reação da filha; talvez de vergonha por perceber que eu vira a cena.<br /><br /><br />Não sei traduzir a expressão do rosto dela e sequer sei se ela, de fato, percebeu que a cena fora vista por mim.<br /><br /><br />Mas, o que quero comentar é a forma de como as punições acontecem. É a falta de respeito para com aquela, geralmente criança, que está sendo punida.<br /><br /><br />Aquela mãe que, de certa forma, esbofeteou a filha, na rua, por algo de errado que ela tenha feito; plantou, talvez sem querer, uma semente que poderá ou não germinar, naquela criança.<br /><br /><br />Certamente já agora quando descrevo esta cena, ela sequer se lembre do que lhe aconteceu, mas, por certo, a semente plantada, não.<br /><br /><br />Só espero que ela não germine.sevejocosilvahttp://www.blogger.com/profile/08538096964420340223noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2614550252589627150.post-3740322685420551632009-11-25T11:18:00.000-03:002009-12-17T09:39:34.307-03:00à sombra da aroeira...<div>...À sombra da aroeira eu via o mar.</div><br />
<br /><div>E o mar doía..., o mar doía na vista, de tanta luminosidade.</div><br />
<br /><div>Ao espelhar o sol da manhã, nos devolvia um brilho, tão intenso, que ai de nós se ousássemos enfrentá-lo.</div><br />
<br /><div>Pois é, da sombra da aroeira eu via o mar.</div>
<br /><div> </div>
<br /><div>E, pensava coisas.</div><br />
<br /><div>E, imaginava situações, e as pessoas passavam, e eu, na sombra matinal da aroeira; ouvia a música e contemplava o tempo. </div><br />
<br /><div>E agradecia a Deus o poder estar, à sombra da aroeira. </div><br />
<br /><div>Vendo as pessoas a passar e imaginando coisas. </div><br />
<br /><div>E o barulho do mar tão disforme e ao mesmo tempo, cadenciado. </div><br />
<br /><div>E as ondas do mar a nos lembrar da inconstância da vida e das coisas. </div><br />
<br /><div>E a beleza do mar e das pessoas que passam. </div><br />
<br /><div>E a vida, que explode em tudo que nos cerca. </div><br />
<br /><div>E as pessoas falam de coisas, de situações, de problemas e soluções. </div><br />
<br /><div>E eu, à sombra da aroeira fico feliz, em poder presenciar tudo isto...</div><br />
<br /><div>À sombra matinal da aroeira...</div>sevejocosilvahttp://www.blogger.com/profile/08538096964420340223noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2614550252589627150.post-51622498382295880092009-11-25T10:18:00.000-03:002009-11-25T11:11:26.960-03:00vivências......Era tarde, e havia muita tristeza na tarde.<br />Não, a tristeza não era na tarde, era em mim.<br />A tarde, apenas colaborava com a sua parte: silenciosa..., pardacenta..., mas a tristeza, ...essa era minha.<br />E porque a tristeza?<br />Era a lembrança de outras datas, outros tempos, outros momentos.<br />Foi assim que me surprendi em pensamentos, e uma chuva de porquês me possuiram.<br />São difíceis de serem respondidos, os meus porquês.<br />Nenhuma resposta externa me foi dada, por busca própria, algumas respostas já obtive.<br />Obterei outras, certamente, pela mesma via.<br />Lá distante algumas respostas me foram dadas e aceitas. Só que com o passar do tempo elas foram perdendo a consistência. Enfraqueceram algumas, outras perderam totalmente o sisgnificado.<br />Em verdade, uma boa maneira de viver bem é ignorar os porquês, e simplesmente se ir vivendo.<br />É bem melhor do que se estar a procurar respostas para o turbilhão de ocorrências que nos cercam, acontecem conosco e nada de resposta satisfatória.<br />Então, vivamos como nos é possível.<br />Não estou a pregar a resignação, ou melhor, não estou pregando nada, apenas escrevendo ao léu.<br />Já me disse em um destes meus porquês que se há revida ( quero dizer reencarnação? sei lá), certamente nesta minha atual é somente de aprendizado.<br />Um observador, um vedor, que nada pode afirmar.<br />Apenas vê, registra, observa, tenta aprender, aplicar sempre que possível, sem no entanto ser ensinamento, apenas constatação. Constato portanto que, é difícil e ao mesmo tempo, é magnífico se estar vivo, viver.<br />Então vivamos e sejamos felizes...sevejocosilvahttp://www.blogger.com/profile/08538096964420340223noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2614550252589627150.post-91443761737678659402009-11-23T15:18:00.000-03:002009-12-17T09:39:34.310-03:00visitas....<div>Melhor mesmo é visitar.</div><br /><br />
<br /><div>É o que tenho feito ultimamente; tenho visitado.</div><br /><br />
<br /><div>Durante a visita me deparo com as mais diversas situações, tenho opinado, tenho comentado, ou tenho simplesmente verificado, e passado, sem comentar.</div><br /><br />
<br /><div>Digo que é melhor visitar do que seguir. </div><br /><br />
<br /><div>Quando visito e deixo a minha opinião, geralmente, recebo a visita em forma de resposta; aceitando ou não o meu comentário. </div>
<br /><div>É muito proveitosa essa troca, conhecemos e somos conhecidos, informamos e somos informados.</div><br /><br />
<br /><div>Experimentem, façam visitas, tantas quanto puderem e verão que o saldo será positivo.</div>sevejocosilvahttp://www.blogger.com/profile/08538096964420340223noreply@blogger.com0