sábado, 2 de julho de 2011

Numa manhã chuvosa....

Manhã chuvosa.
É julho, o mês começando, o semestre também.
Me dou conta que é a segunda vez que escrevo este ano.
E a chuva continua caindo.
Vou à jenela para vê-la e sentí-la.
Como é bom sentir as gotículas.
Ouví-las, e até, me molhar com elas.
E o friozinho, que sinto, me direciona à divagação.
Antes de começar a divagar a realidade me toma.
Lá, diante da minha janela, os vejo a brincar.
Como? se chove.
Brincam, como se nada estivesse a incomodá-los.
A chuva, o frio, nada.
Correm e saltitam. Eram dois.
Ao vê-los assim, tão livres, tão alegres, nesta manhã tão chuvosa e um pouco fria.
Era uma alegria que eles transmitiam, que irradiava, que contagiava.
Quanta liberdade, quanta alegria os dois deixavam transparecer.
A chuva cintinuava a cair.
Êles, indiferentes, estavam a correr e a brincar como se nada os incomodasse.
Era um ir e vir sem demonstrar qualquer cansaço.
Me fez bem vê-los assim, tão espontâneos, tão alegres e por que não dizer, tão felizes...
Como já disse, eram dois.
O maior, que era impelido pelo menor, e que aceitava as suas imposições.
Não apereceu ninguém a incomodá-los: por que chovia, por que fazia frio, ou por que poderiam se ferir...
Demourou aproximadamente uns quinze minutos.
Eles, brincando e, eu, a observá-los.
Ao fim deste tempo, acho que o maior cansou.
O menor ainda queria mais, mas, mais não teve...
A brincadeira acabou e os dois foram embora.
Seguiram o mesmo caminho.
Eram dois cachorrinhos, do tipo vira-latas.
Mas, não tenho dúvida, eram felizes....
    

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

O NOVO

Novo é o dia e o ano.
O dia estamos a renová-lo sempre, amiúde.
O ano demoramos mais um pouco, e é este pouco mais que valoriza o acontecimento.
Em nome do ano novo as mais diversas manifestações de contentamento e júbilo assistimos.
Sempre houve, por ocasião do Natal, o congraçamento das pessoas com a data e por extensão, a chegada do novo ano também traz a sua colaboração com as lembranças e os desejos. 
É gratificante, para mim, ver e sentir que mesmo com um pouco de artificialidade, há mais alegria e posses nas pessoas.
Os bens de consumo que antes eram inalcansáveis, hoje já são quase que obrigatórios nas mais diversas residências.
Este intervalo "ano" é o responsável pelo amadurecimento dos desejos.É ele que dá o espaço para a materialização do imaginado.
Em sentido contrário à nossa necessidade de um intervalo maior para podermos viabilizar os nossos desejos e sonhos, o nosso querer e o nosso poder, vem os acontecimentos. 
Aos acontecimentos, aos fatos este intervalo é indiferente. Eles se fazem presentes a cada instante, nem sequer tomam conhecimento de qual momento seja. Para eles não importa em que estação estejamos, acontecem e pronto. Nós é que temos que assimilá-los e vivê-los. Portanto é necessário que estejamos atentos aos dois polos o dos desejos e o dos acontecimentos.
Sobre os desejos e os sonhos temos algum domínio. Já sobre os acontecimentos, pouco podemos fazer, eles simplesmente acontecem.
Que os acontecimentos que estão por vir, sejam todos de alegria e aqueles que vierem em outra direção sejamos capazes de assimilá-los e superá-los.    
Aos que aqui estiveram e deram a sua opinião o meu sincero agradecimento. Continuem a me visitar e lhes asseguro que estarei a visitá-los também, a fim de trocarmos experiências e conhecimentos.
E que os acontecimentos nos favoreçam...