...À sombra da aroeira eu via o mar.
E o mar doía..., o mar doía na vista, de tanta luminosidade.
Ao espelhar o sol da manhã, nos devolvia um brilho, tão intenso, que ai de nós se ousássemos enfrentá-lo.
Pois é, da sombra da aroeira eu via o mar.
E, pensava coisas.
E, imaginava situações, e as pessoas passavam, e eu, na sombra matinal da aroeira; ouvia a música e contemplava o tempo.
E agradecia a Deus o poder estar, à sombra da aroeira.
Vendo as pessoas a passar e imaginando coisas.
E o barulho do mar tão disforme e ao mesmo tempo, cadenciado.
E as ondas do mar a nos lembrar da inconstância da vida e das coisas.
E a beleza do mar e das pessoas que passam.
E a vida, que explode em tudo que nos cerca.
E as pessoas falam de coisas, de situações, de problemas e soluções.
E eu, à sombra da aroeira fico feliz, em poder presenciar tudo isto...
À sombra matinal da aroeira...