segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Para Hanna

O título era: indiferença.
Lí, e senti vontade de dar minha opinião sobre o que lí. Dei-a, e ao final sugerí que voltasse a escrever, pois estávamos em Dezembro e a última escrita era de Outubro.
Minha opinião foi comentada, com outros questionamentos e, a minha sugestão foi aceita. Ela voltou a escrever.
Estou fazendo uma coisa que ela diz que odeia: que roubem a sua solidão.
Diz também: ser uma sombra que vem de outras eras, uma alma melancólica e depressiva por natureza, que não se conforma com a condição humana. Que é rebelde e metafísica.
Do que andei lendo, nas visitas que lhe fiz, não foi o que eu ví.
Ví uma pessoa que gosta de escrever, sabe fazê-lo e escolheu o tema que melhor lhe apraz: solidão, niilismo e auto-suficiência. Tem por intuito: refletir sobre o sentido da vida, das coisas e tenta descobrir o motivo de tanta dor e crueldade no mundo.
Por tudo isto, certamente, vai continuar escrevendo por muito tempo. E, nessa caminhada encontrará muitos prós e muitos contras. E, isso é muito bom. Alguém já disse: da discussão nasce a luz.
Continue a escrever, continue a questionar, continue a se questionar.
Continuemos nos questionando e nos visitando neste lugar....
Feliz Ano Novo...

O dia seguinte

Manhã do dia 26/12, é o dia seguinte.
As pessoas conhecidas ao se encontrarem, geralmente, fazem a tradicional pergunta: como foi o Natal? e as respostas são, quase sempre, positivas.
Apesar de toda a força comercial que acompanha o Natal, ele ainda tem a sua magia, o seu encanto, a sua autenticidade.
Leio sobre outros cultos, outras filosofias quanto ao nascimento de Cristo.
No entanto, é muito mais forte esta mística que todos aceitam e respeitam.
Sim, há o respeito à data e ao conteúdo dela. Outros questionamentos há,  mas, a existência de Jesus Cristo não é questionada.
No máximo se discute sobre a data.
Sobre a forma como se chegou a ela.
Porém, uma discussão sem muita força.
Por isto, vibremos com o Natal.
Sintamos todos a paz que ele nos traz.
Aceitemos os bons votos que de todos os lados nos chegam.
É uma data em que a bondade se faz mais presente.
As pessoas se tornam mais dóceis, mais amigas, mais recptivas e por tudo isto, um pouco mais felizes...

sábado, 19 de dezembro de 2009

atualidades...

"TEMPO REI
O tempo passsa mais rápido na Suiça e mais devagar no México. E corre mais acelerado quando você ouve o tom de linha do telefone do que quando escuta um solo de guitarra...."(sic)
Esta chamada está na revista Superinteressante de Dezembro(superradar - pag.85). E a chamada conclui dizendo que um psicólogo de Satanford (Philip Zimbardo e um ex-aluno John Boyd) fizeram uma pesquisa cuja base foram 10 mil questionários em 15 paises e, pasmen, durante "30 anos".
Sobre o tema escreveram um livro (paradoxo do tempo).
O que me intriga, e me faz escrever este comentário é tentar entender o benefício, que o tempo dispendido por estes senhores, neste mister, possa ter trazido para melhorar este nosso viver. Sim, porque este deve ser o princípio que deve nortear as pesquisas. Descobrir coisas que nos façam melhor entender e melhor viver sobre este nosso conturbado planeta.
São pessoas inteligentes, e certamente foram financiadas todo este tempo (30 anos) por alguém ou alguma instituição. Portanto deve haver alguma utilidade prática neste conhecimento.
Se alguém vier ler este comentário, e souber, por favor, me diga.
Estou aguardando....

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Era, quase, Natal....(alguns anos atras)

E havia um homem deitado sob uma máquina. Era uma serra circular, dessas móveis, que os carpinteiros conseguem conduzir para próximo das obras. A hora? eram de seis e meia para sete horas da manhã. E o homem dormia embaixo daquele que seria o seu instrumento de trabalho. Poderia até ser normal, se o local de trabalho não fosse o quartel da polícia, e a obra um palco para a celebração da "Missa do Natal".



Havia sobre o palanque, que já estava em fase final de montagem, uma cruz de madeira. De tamanho grande. Será erguida, por ocasião da conclusão dos trabalhos, e estará significando a presença de Cristo.



Pensei, quanta hipocrisia em certas atitudes. Aquele homem que dormiu ao relento, sobre uma calçada, em local totalmente impróprio para este mister, estará já a esta hora em que escrevo, envolvido nos afazeres de concluir o local, onde, com pompa e atos de humildade, será celebrada a Missa em homenagem ao nascimento do Cristo.



Me ocorre que seria bem mais humano e demonstraria mais consciência sobre o que seja humanidade, terem oferecido àquele homem uma forma de dormir mais decente, mais condizente com bondade e a pregação do homenageado.



Ele dormia encolhido devido ao frio da manhã. As pessoas passavam e sequer lhe notavam a presença.



O palco está armado, a missa será rezada. E todos ficarão felizes pela festa que conseguiram fazer....

A semente

...Ao atravessar a rua, uma mulher que conduz uma criança, faz um gesto, e com as costas da mão atinge, ou finge atingir, o rosto da menina.


Do que vi deduzo ter sido uma reprimenda por alguma coisa de errado que ela teria feito momentos antes.


Aproximamo-nos e, ao passar por mim, a garota, em lágrimas, e pasmem, agarrada àquele braço que lhe batera; soluçava.


A, que acredito, mãe; falava de respeito, como se por alguma coisa que: voluntária ou involuntariamente a menina fizera; tivesse lhe faltado com o "respeito".


Havia no rosto daquela senhora um certo sorriso, talvez de zombaria, com a reação da filha; talvez de vergonha por perceber que eu vira a cena.


Não sei traduzir a expressão do rosto dela e sequer sei se ela, de fato, percebeu que a cena fora vista por mim.


Mas, o que quero comentar é a forma de como as punições acontecem. É a falta de respeito para com aquela, geralmente criança, que está sendo punida.


Aquela mãe que, de certa forma, esbofeteou a filha, na rua, por algo de errado que ela tenha feito; plantou, talvez sem querer, uma semente que poderá ou não germinar, naquela criança.


Certamente já agora quando descrevo esta cena, ela sequer se lembre do que lhe aconteceu, mas, por certo, a semente plantada, não.


Só espero que ela não germine.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

à sombra da aroeira...

...À sombra da aroeira eu via o mar.


E o mar doía..., o mar doía na vista, de tanta luminosidade.


Ao espelhar o sol da manhã, nos devolvia um brilho, tão intenso, que ai de nós se ousássemos enfrentá-lo.


Pois é, da sombra da aroeira eu via o mar.


E, pensava coisas.


E, imaginava situações, e as pessoas passavam, e eu, na sombra matinal da aroeira; ouvia a música e contemplava o tempo.


E agradecia a Deus o poder estar, à sombra da aroeira.


Vendo as pessoas a passar e imaginando coisas.


E o barulho do mar tão disforme e ao mesmo tempo, cadenciado.


E as ondas do mar a nos lembrar da inconstância da vida e das coisas.


E a beleza do mar e das pessoas que passam.


E a vida, que explode em tudo que nos cerca.


E as pessoas falam de coisas, de situações, de problemas e soluções.


E eu, à sombra da aroeira fico feliz, em poder presenciar tudo isto...


À sombra matinal da aroeira...

vivências...

...Era tarde, e havia muita tristeza na tarde.
Não, a tristeza não era na tarde, era em mim.
A tarde, apenas colaborava com a sua parte: silenciosa..., pardacenta..., mas a tristeza, ...essa era minha.
E porque a tristeza?
Era a lembrança de outras datas, outros tempos, outros momentos.
Foi assim que me surprendi em pensamentos, e uma chuva de porquês me possuiram.
São difíceis de serem respondidos, os meus porquês.
Nenhuma resposta externa me foi dada, por busca própria, algumas respostas já obtive.
Obterei outras, certamente, pela mesma via.
Lá distante algumas respostas me foram dadas e aceitas. Só que com o passar do tempo elas foram perdendo a consistência. Enfraqueceram algumas, outras perderam totalmente o sisgnificado.
Em verdade, uma boa maneira de viver bem é ignorar os porquês, e simplesmente se ir vivendo.
É bem melhor do que se estar a procurar respostas para o turbilhão de ocorrências que nos cercam, acontecem conosco e nada de resposta satisfatória.
Então, vivamos como nos é possível.
Não estou a pregar a resignação, ou melhor, não estou pregando nada, apenas escrevendo ao léu.
Já me disse em um destes meus porquês que se há revida ( quero dizer reencarnação? sei lá), certamente nesta minha atual é somente de aprendizado.
Um observador, um vedor, que nada pode afirmar.
Apenas vê, registra, observa, tenta aprender, aplicar sempre que possível, sem no entanto ser ensinamento, apenas constatação. Constato portanto que, é difícil e ao mesmo tempo, é magnífico se estar vivo, viver.
Então vivamos e sejamos felizes...

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

visitas....

Melhor mesmo é visitar.



É o que tenho feito ultimamente; tenho visitado.



Durante a visita me deparo com as mais diversas situações, tenho opinado, tenho comentado, ou tenho simplesmente verificado, e passado, sem comentar.



Digo que é melhor visitar do que seguir.



Quando visito e deixo a minha opinião, geralmente, recebo a visita em forma de resposta; aceitando ou não o meu comentário.

É muito proveitosa essa troca, conhecemos e somos conhecidos, informamos e somos informados.



Experimentem, façam visitas, tantas quanto puderem e verão que o saldo será positivo.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

andanças

É o que tenho feito ultimamente.
Tenho andado muito por estas bandas (por estes Blogs) e tenho visto muitas coisas.
Agradáveis na maioria. Tenho visto (e lido) gente de todas as tendências: alegres, tristes, de aparência feliz, de aparência desconfiada, querendo informar, querendo dizer... e muitos querendo vender.
Quando fiz este blog nem sequer tinha a idéia do seu alcance, mas entrei.
E, de repente me vejo em contato possível, com o mundo todo.
A tela tem um local onde diz: "próximo blog". Aí você clica e sabe Deus o que virá.
De qual continente será o próximo.
Tenho tido cada surpresa.
Felizmente, agradáveis em sua maioria.
Vou continuar a caminhada na esprança de aprender, de interagir, de comentar e de, quem sabe, ser comentado também. E se alguém ao clicar aparecer este meu Blog e por curiosidade, como acontece comigo, acha de dizer alguma coisa sobre o escrito e a partir daí a comunicação pode ser estabelecida, vamos esperar para ver....

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

greve sem risco

Greve: direito constitucional.

Por ser previsto na constituição, não pode ser negado.

Há no entanto limites, e também riscos para quem se arvora a tê-lo e o faz de forma irresponsável.

Pergunto: qual o risco dos servidores dos bancos oficiais (Brasil,Caixa...)

Respondo: nenhum, as faltas serão pagas e o tempo da folga será aproveitado como bem lhes aprouver.

Assim sendo nada melhor que, irresponsavelmente, suspenderem os serviços que alguns deles já prestam, como se fora: favor.

Sendo bancos sociais onde, boa parte da clientela dispõe de poucos recursos alternativos, para suprir a sua ausência, se torna, por isso mesmo, mais cruel esta atitude dos seus servidores e das autoridades que os regem por não aparecem e dar satisfação aos que desles precisam.

Senhores, respeitem os seus clientes. Vocês lhes devem, pelo menos, isto.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Investiguemos o "MST", porque não?

Sou totalmente a favor do governo Lula. Porém acontecem algumas coisas que me fogem a compreensão. Não permitir que se investigue as arbritariedades do MST, é uma delas. Este movimento que: a cada dia consegue ser mais absurdo que no dia anterior, de há muito deixou de ser respeitável e portanto passou a ser merecedor de sérias investigações para coibir os abusos que vem cometendo. Senhor presidente, estou com o senhor, mas não comprometa a sua credibilidade, com certos parceiros que não lhe merecem.